domingo, 23 de janeiro de 2011

FIM DA ESTRADA


FIM DA ESTRADA

(Francisco Bueno)



Que estranha é a tal felicidade
que procuramos com empenho profundo.
Os sofrimentos duram uma eternidade
e a alegria alguns poucos segundos.
Talvez a vida seja rápida demais,
com poucos risos e muitos ais,
para nos lembrar que somos simples mortais.
Todavia, a morte não mata nossos ideais
quando estes se sedimentam no amor e na paz.
Não gostamos de pensar no fim da estrada
nem na alma triste do corpo separada.
Afinal, dói a separação da família amada
contemplando sobras de roupas no armário guardadas.
Corremos tanto para a luz da vitória brilhar
que não temos tempo nem para nós mesmos.
Quando percebemos a velhice não tardou em chegar
e, então, sentimos que caminhamos a esmo.
A morte é uma ladra muitíssimo ágil
dando preferência a um corpo já frágil
e após subtrair a vida sem qualquer piedade
deixa somente o rastro da dor e da saudade.
Feliz do homem que só trilha o caminho do amor,
pois no fim da estrada repousará nos braços do Senhor.

Lua Singular comenta: Francisco Bueno é um gênio na escrita. Advogado muito competente, escreve para o nosso jornal " A gazeta Palmeirense", faz serviços comunitários, ótimo esposo e pai de família e excelente amigo em todas as horas.
Obrigada "Chico" por ter você como amigo.
Dorli

Um comentário:

  1. oi amiga li todas esta muito bonita mas do a do bueno e espetacular ele faz.poesia para a igreja em dias festivo ele faz muita gente chorar de emocionante que e as poesias que ele faz valeu sua amiga vera

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