terça-feira, 21 de junho de 2016

Prostitutas também amam

A prostituta

No triste pequeno arraial do longínquo sertão
Morava a mais triste e bela  jovem do rincão
Por ser muito linda a chamavam de prostituta
A fome, a dor, a raiva a fez pegar uma carona

Só com beleza não se vive em nenhum lugar
Há de possuir emprego e um lugar pra morar
Mas Tereza analfabeta ficou no canto da rua
Foi na noite onde conheceu a desilusão da vida

Com fome, suja, foi arrastada dentro d'um carro
Foi estrupada, apanhou, dormiu num Chiqueiro
Acordou, outra jovem, tomou banho e foi pra rua

Bonita, foi morar num bordeaux, era a  requisitada
Mas na hora de dormir sorriu um amor verdadeiro
 Saiu radiante daquele antro com alguém que amava

Obs: Fechei os comentários por que não estou bem