quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A lenda da Sucuri




É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas.
Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.
Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.
Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.

Visitem meu blog infantil: www.mundodosinocentes.blogspot.com

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Cacos de amor


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 Nosso amor forte era pleno
Como uma sintonia de amor
Era um completando o outro
Numa louca paixão com ardor

O tempo passa teu amor esfria
Teus beijos são rápidos e frios
Percebi tua angústia na vida
Tu não tinhas mais os delírios

Titubeando  a dizer-me sério
Não quero mais ficar contigo
Perdi o chão, coração chorava
Lágrimas engolidas pela alma

Sumiste, restou cacos de amor
Paixões espalhadas. Quanta dor!
Vou varrê-los embaixo do tapete
Para dar-me outra vida abrasante
 

A lenda do rouxinol


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Há mais de mil anos, num suntuoso palácio, vivia o imperador da China. À volta do palácio, havia um enorme jardim e uma floresta, de onde se via o mar. Entre as árvores, um rouxinol cantava maravilhosamente. Muitas pessoas vinham de longe para ouvi-lo, pois seu canto dava alegria a todos.
Quando sua fama chegou ao palácio, o imperador mandou buscá-lo e nomeou-o chefe dos músicos da corte. A partir daí, a vida melhorou muito no império.
Um dia o imperador do Japão ofereceu ao monarca um rouxinol mecânico, feito de ouro e pedras preciosas.As pessoas acharam-no maravilhoso e esqueceram o rouxinol da floresta, que era mais vulgar.
Desprezado, o rouxinol saiu do palácio.Na primavera, as pessoas aperceberam-se que o canto do rouxinol mecânico era monótono e não alegrava ninguém. O imperador da China adoeceu. Quando estava quase a morrer, ouviu o canto do rouxinol da floresta que regressava para o salvar, apesar de ter sido injustiçado. O soberano recuperou a saúde e nomeou-o novamente  a músico chefe da corte.
Mas o rouxinol recusou amavelmente a proposta imperial: valia mais a sua floresta do que a gaiola de ouro. 
Todavia, sempre que fosse necessário, poderia voltar ao palácio, transmitindo bem-estar e beleza a todos.

Pesquisa Google


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Se eu fosse uma estrela


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Se eu fosse uma estrela
Queria ser a mais brilhante do Universo
Se eu fosse uma estrela
Queria ser o Sol para aquecer os corações
Se eu fosse a estrela Sol
Queria moderar o calor para toda a humanidade 
Seu eu fosse a estrela Sol
Queria esquecer um pouco das secas e do deserto
Se eu fosse a estrela Sol 
Queria aquecer o seu gelado coração de pedra
Se eu fosse a estrela Sol
Queria bronzear os corpos dos banhistas nas praias
Se eu fosse a estrela Sol
Queria ficar morno para morar no seu coração
Se eu fosse a estrela Sol
Queria enfeitar de alegria os corações apaixonados
Se e fosse a estrela Sol
Queria conversar com os muitos humanos maus
Se eu fosse a estrela Sol
Queria que as pessoas fossem mais tolerantes
Se eu fosse a estrela Sol
Queria enxugar as lágrimas das crianças abandonadas
Se eu fosse a estrela Sol
Queria pedir ao homem à cuidar bem da natureza
Se eu fosse a estrela Sol
Queria  dizer ao homens ter cuidado pois Sol enfurece
Se eu fosse a estrela Sol
Queria pedir aos homens que se amem como a si mesmos
Se eu fosse a estrela Sol
Queria ver todas as pessoa dos mundo sorrirem pra vida



A lenda do Uirapuru


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O uirapuru, que significa pássaro ornado, é também chamado de maravilha das matas.Quando ele canta, todos os pássaros da mata acodem para ouvir.
É um pássaro de cor escura, com uma mancha em forma de estrela nas costas. Ele tem o tamanho de um pardal e, quando fecha as asas, fica de uma cor cinza.
Quando ele voa, o bando acompanha, atraído pelo trinado alegre, então pousam nas árvores próximas onde está o uirapuru, a fim de ouvirem o canto melodioso dele, todos os demais passarinhos.
O uirapuru leva sorte e felicidade a quem o protege e ouve sua voz maviosa, por isso, os homens procuram saber onde ele vai cantar e ali esperam.
Certas famílias procuram atrair o uirapuru para perto de suas casas, a fim de ter a felicidade consigo.
Ele procura cantar na floresta, como se fosse uma caixa de música., são sons claros como de um instrumento musical. Ele faz intervalos de total silêncio..
Logo a seguir, recomeça com um trinado diferente, que volta a repetir por mais de vinte vezes, a música é simples, mas tem um encanto mágico quando ouvida no silêncio da mata.
É crença de que o canto do uirapuru traz felicidade além de, por si só, alegrar a quem o escuta na mata.
A beleza dessa melodia que a mata nós da através de um passarinho, leva os homens a amarem a natureza.

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Folclore - Lenda do Quero-Quero


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Séculos atrás, o rio Grande do Sul era habitado por tribos de índios que se deslocavam de um lugar para o outro.Quando escasseavam os alimentos onde estavam. eles empreendiam longas jornadas.
Levavam tudo o que possuíam: homens, mulheres, crianças, carregando nos braços os pertences. Por isso, andavam devagar.
Eram obrigados, por causa disso, a dormir debaixo apenas das estrelas, que iluminavam o firmamento.
Cansados da jornada que faziam durante o dia, eles entravam em sono profundo, logo ao anoitecer .Ficavam expostos a animais selvagens, como o leão baio.
Esse animal se aproximava furtivamente, surpreendendo os viajantes que dormiam. A única proteção que eles tinham era uma ave que voa à noite toda em casais.
Essa é uma ave que tem um penacho na cabeça e produz um grito estridente que diz quero-quero. Ao voarem durante à noite, sempre que viam um animal qualquer, produziam o seu grito no trajeto do furtivo caçador.
Esse grito ecoava pela solidão das coxilhas(colinas) e chegavam ao acampamento, dessa forma, os índios acordavam e procuravam proteger-se afugentando todo animal feroz.
Os índios passaram a ser amigos desse pássaro porque ele guardava a noite deles.Pediram aos pajés que  protegessem a essa ave, para que ela nunca fosse perseguida e morta.
Então, os pajés de todas as tribos reuniram-se e rezaram a Tupã. E até hoje o quero-quero é a sentinela das coxilhas do Rio Grande do Sul.

Aviso: deu pane no criar postagens

DEU PANE AO CRIAR POSTAGENS OBRIGADA LUA SINGULAR ALGUÉM SABE O POR QUÊ?

domingo, 5 de agosto de 2012

Folclore - Lenda do Familiá



A lenda do familiá, ninguém sabe, alguns dizem que veio do exterior, chegando ao nordeste do Brasil e foi alastrada, outros dizem que chegou a Minas Gerais.Minha mãe, que era mineira contava-me sempre essa lenda  quando eu a desobedecia que me assustava muito quando era criança peralta. Vou tentar lembrar da lenda.

Há muitos anos, chegou em uma cidade de Minas Gerais um homem estranho e muito rico. Instalou-se numa pousada onde havia uma jogatina a noite inteira, o dono do bar não vencia vender bebidas para os fregueses,então, esse estranho homem começou contar uma lenda:
Vocês já ouviram falar de familiá?Todos responderam que não, então esse homem começou a narrar a lenda:
Familiá é um diabinho que sempre está atormentando as pessoas oferecendo fortunas em troca da sua alma quando elas morrerem.Sabem? Quem quiser fazer um pacto com esse diabinho fica milionário o resto dos seus dias, podendo comprar o que quiser, só que é um pouco difícil.
Para conseguir um familiá, a pessoa tem que encontrar um ovo de galo, que é bem pequenino, encontrando-o, leve-o para casa e quando a quaresma chegar, na  primeira sexta-feira, vá até uma encruzilhada, coloque o ovo debaixo do braço esquerdo, volta para casa e fica deitado durante quarenta dias. A febre que irá sentir, chocará o ovo e no final da quaresma nasce um diabinho de nome Familiá que deverá ser colocado dentro de uma garrafa, guardado em segredo. Quando quiser alguma coisa, solte-o, colocando-o sobre a mão, fazendo seu pedido. Depois guarda-o, arrolhando bem a garrafa. Pronto, seu pedido será atendido rapidamente.
Quando chegar o dia da sua morte, ele virá buscá-lo para fervilhar no inferno, devido a sua ganância.
Existem amuletos, ou melhor, o diabinho que muitas pessoas compram para darem sorte. Será que é sorte ter um amuleto de Familiá, o diabinho da garrafa?

Folclore: O canto do sabiá


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Havia um sabiá que cantava todos os dias ao nascer do sol. Ele saía do ninho no alto da árvore, voava ao redor da copa, depois vinha saudar o dia com o canto.
Perto dali, morava uma menina chamada Bruna que gostava do canto e ficava esperando cada manhã..
Ela só deixava a cama após ouvir o canto do sabiá.
Certo dia, o passarinho não cantou e a menina ficou triste. Ela levantou tarde, embora esperasse, não ouviu o canto: Mais tarde, foi para baixo da árvore procurar o sabiá que não apareceu.
Ela então gritou:
- Sabiá, onde estás?
E nada de reposta.
Daí ela escreveu numa folha seca pedindo ao sabiá que voltasse a cantar e deu ao vento para levar.O vento passou pelos cabelos da menina e levou o bilhete três dias e três noites.
Por fim, o vento encontrou o pássaro e entregou o bilhete.
O pássaro disse:
- Vento, eu fui embora porque tu arrancaste meu ninho dos galhos da árvore. O vento logo soprou para o outro lado e trouxe o ninho de volta.
Logo o sabiá voou até a árvore onde o vento colocara o ninho.
Na manhã seguinte, Bruna acordou com o canto do sabiá.
Lendas e Folclore - EDELBRA

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sábado, 4 de agosto de 2012

Sublime amor


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É aquele que não tem fronteira
Infinito na sua morte certeira
Nasceu casual, permanece ativo
Carrega paixão, é feroz, obsessivo

Uma chama que queima o corpo
Depois da paixão sorriso maroto
É lindo encanto, ó magia de amor

O desespero toma conta, fico cego
Medo que outro roube seus beijos
Embriago e deleito em meus sonhos
Vivo um viver dias o seu aconchego

Um sublime amor é forte e não morre
Se o vulcão não soltar mais suas lavas
Sobra o carinho da paixão que abrasavas

Folclore -Lenda da Gralha Azul


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Certa vez, há muitos anos, houve uma terrível seca. As lagoas e rios não tinham mais água e, por isso, o gado cada dia ficava mais magro.
Então, um fazendeiro que se preocupava com a sua criação, saiu a percorrer os riachos em busca de água para matar a sede dos animais.
Como era um homem prevenido, levou consigo uma espingarda para defender os bezerrinhos do perigoso graxaim.( cachorro do mato)
Muito entristecido com com os prejuízos causados pela estiagem, o dono das terras retornava para casa quando avistou um bando de aves que pousaram perto da mata.
Aproximou-se cautelosamente e desceu do cavalo, deixando-o um pouco distante da mata.
Não resistindo a curiosidade e a fim de afugentar a tristeza que dele tomava conta, dirigiu-se apressadamente ao local onde haviam passado os pássaros.
Logo adiante, o homem deteve-se à sombra de um pinheiro e, assim, pode contemplar as pequenas aves que ali estavam.
Percebeu logo que se tratava de gralhas azuis, aves aliás nativas daquela região. Notou também que elas revolviam o solo com o bico.
Num ato impensado, ele fez pontaria e puxou o gatilho da espingarda. No entanto a arma explodiu e sobre ele caíram resíduos de pólvora e chumbo. Tentou caminhar, mas uma forte tontura o fez cair.
O desastrado caçador ali ficou, desacordado por algumas horas. Só despertou quando o sol se escondia atrás da mata.
Ao acordar, como de um pesadelo, ainda pensou atirar; porém. um alvo luminoso veio até ele na forma de duas asas brilhantes e um peito sangrando.
Ao ver diante de si uma gralha azul, ele deixou cair a arma, enquanto a ave dizia:
- Assassino!
Ele permaneceu mudo, e a ave prosseguiu:
- Eu, humilde avezinha, faço elevar-se toda esta floresta. - Com meu trabalho, multiplico as árvores que um dia vão te servir. - Agora, venha comigo.
Alguns metros dali, a gralha mostro-lhe uma pequena cova com um pinhão dentro, a ponta mais fina para cima.
- Este é meu mister - disse ela.
E desapareceu ante o surpreso caçador.
Daquele dia em diante, o fazendeiro passou a plantar pinheiros em toda a extensão de suas terras. E repetia para si mesmo:
- Quero valer mais mais do que um homem. - Quero valer uma gralha azul.
Lendas e Folclore - EDELBRA

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Flor de cactus


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À medida que o homem vive, com sua ganância e tornando-se mais cruel, pois só é material, destrói a natureza, a sua beleza natural, o verde, as orvalhadas flores e o perfume que impregna toda uma natureza que poderia ser um pouco mais natural, ou seja, o retirar daqui e replantar ali. Mas não, o fogo escurece a floresta, numa nuvem criminosa de fumaça, matando o que Deus nos deu de presente e os lindos animais, que nesse instante parecem correr em círculo, procurando uma saída do inferno que o homem os atirou e, não encontrando caminho, morrem carbonizados pela crueldade do homem que está perdendo a consciência e o amor a si próprio e a toda humanidade.
Meu Deus! Dizem que os animais não têm inteligência, pelo contrário, a maioria dos homens tem dentro de seus cérebros cifras regadas a sangue para chegar, atropelando seu irmão, ao último degrau de uma escada que o levará a riqueza e a fama, esquecendo tais pessoas que a escada é feita pelas ações do próprio homem e, se ela não for bem feita, alguns pregos podem desprender, fazendo com que a escada caia e caindo com ela seus macabros objetivos.
Quanta ilusão! Num dado momento sem que esperemos a morte bate às nossas costas e, você homem cruel chorará um choro doído, mas de nada irá adiantar debulhar em lágrimas, ajoelhar e pedir a clemência, prometendo melhorar suas ações aqui na Terra: a morte não se vende e o levará espetado em sua lança à ser queimado no fogo do inferno, e no seu caminho até lá, irá lembrar tudo o que fez de mau em sua vida e o arrependimento chega fora de hora. A sua hora chegou...não adianta mais.
Mas nem tudo são sofrimentos: a vida continua e que tenhamos consciência que temos uma única vida, por que desperdiçá-la com tantas ambições? Vamos moldá-la para o bem, regá-la com o amor ao seu irmão, ajudando-o nas suas necessidades e não querendo abarcar o mundo, porque ele é de todos os seres vivos e, não adianta querer ser o melhor, pois para Deus você é o que de bom semeou.
Portanto, nossa vida aqui na Terra é árdua, cheia de espinhos, mas se você for bom, conseguirá andar entre os espinhos dos cactus e tocar com as mãos, a suavidade das suas flores.
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Alguém sabe o por quê?


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Eu gostaria de saber porque uma postagem muito visualizada, vai baixando as visualizações quando ela para um pouco de ser visualizada? Por ex: eu tenho uma postagem: Flores do Campo de 31/10/10 que é o carro chefe de todas as postagens.Na contagem das postagens que eu postei dias atrás, ela estava com 8554 e hoje com 8552 e nas postagens que entramos para editar ou excluir ela está com 8750. Por que isso acontece?
Se alguém souber, por favor me esclareça.
Obrigada
Lua Singular

Lenda das amazonas

AMAZONAS7

As amazonas eram uma tribo de mulheres que foram encontradas pouco após o descobrimento do Brasil.
Elas habitavam a foz do rio Janumbá, no interior da floresta amazônia. Eram muito brancas e altas. Seus cabelos eram longos, que desciam até o calcanhar. Na cabeça usavam cabeças usavam coroas douradas.
Suas vestes eram feitas de finíssima lã que era tecida por elas mesmas. Elas sabiam atirar arco e flecha e se alimentavam de frutas e raízes.
As amazonas eram muito numerosas, que se dividiam em setenta aldeias.As aldeias eram protegidas por altas cercas e portas feitas de pedra.
As amazonas tinham uma rainha que governava todas as aldeias. Essa soberana se chamava Canhori.
Nas cidades havia casas onde elas agradeciam a luz do sol. Eram chamadas Caranaí.Essas casas tinham assoalho de madeira e teto pintado de cores vivas.
As mulheres das aldeias usavam como enfeite objetos feitos de metal e de madeira, para uso em suas casas. Fabricavam também objetos de ouro e prata para adorno.
Muitos índios trabalhavam para elas, mas moravam fora da aldeia.
Algumas tribos de índios, distantes, aonde chegava a fama da beleza das amazonas, faziam longas viagens para conhecê-las.
Esses viajantes partiam jovens de suas próprias aldeias e retornavam velhos, tão longa era a distância de onde vinham.
Lendas e Folclore  EDELBRA

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Folclore -Lenda da Vitória Régia


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Havia um índio do Amazonas que, além de forte e valente, amava sua tribo.
Vendo nele um jovem que, além de destemido, era dedicado aos irmãos e à natureza, o cacique achou que seria digno de substitui-lo.
O índio conhecia palmo  palmo a mata e os rios. Sabia também onde ficavam as melhores clareiras na mata para ali poder acampar sua tribo.
Um dia, chamou-o e lhe disse:
- Já estou velho. - Doravante tu deves conduzir a tribo.
Ele conhecia como ninguém, o grande rio quando cheio e quando as águas se recolhiam.
Ele também era um hábil remador. Por isso, quando era necessário buscar alimentos para os habitantes da mata, lá ia pelos braços do rio, sem nenhum temor.
Desde que assumiu o destino da tribo, o novo cacique escolheu uma companheira índia, que sentia também uma grande atração por ele.
O casamento foi com muitas festas, frutas e flores, tal como era tradição daquele povo.
Passado alguns meses, toda a aldeia aguardava o nascimento do filho do jovem cacique.
Ao chegar a hora esperada, a índia para decepção de toda a tribo, não deu à luz a uma criança. Então os índios mais idosos foram falar com o pajé.
O pajé era o sábio da tribo. Da sua boca saíram estas palavras:
- Amanhã, antes dos primeiros raios do sol, o cacique deverá ir à margem do rio. - Lá, sobre as águas, estará uma planta cujas folhas gigantes têm a forma de gamela arredondada.
- As flores dessa planta são brancas, mas quando o sol  brilhar, elas ficarão cor-de-rosa.
- Então verás, cacique, que logo elas se transformarão numa criança que estará deitada à larga folha.
- Tira teu filho sem danificar a folha e colhe as sementes, que ali também estarão, para alimentar a criança.
- Depois, espalha pelas águas as sementes que sobrarem. Isso trará felicidade à tua tribo e dará mais beleza aos rios.

                                                  Lendas e Folclore
                                                  EDELBRA
Como estamos no mês do folclore, vou dosar uma lenda e uma poesia de minha autoria.


terça-feira, 31 de julho de 2012

Como é triste ver...


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O homem ficou mau, perdeu a
 inteligência
Destruindo o presente que Deus nos
 deu
O homem ficou cego, não vê a
 importância
Do que deveria ser natural o fogo
 acendeu
Queimando as árvores, as flores e 
animais
O homem está perdendo a sua própria
 razão
Pois os seus descendentes serão 
anormais
Sem o oxigênio do verde , isso é vil 
violação
O homem só pensa no maldito e sujo
 dinheiro
Esquece que tem olhos para apreciar uma
 flor
Sentir o cheiro do mar, ouvir murmúrios da
 dor
Da natureza morrendo pelas suas mãos de
ferro
Não deverá levar muito tempo haverá
 novidade
No lugar do coração do homem alojará um 
banco
Abarroado de dinheiro e ações pra gastar à 
vontade
Onde? natureza matou, água secou e morre ao
 vento


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Dor da alma


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Nenhuma dor física se compara a dor da alma, ela sufoca nosso peito, deixando em nós uma natureza morta, pois a beleza dela não seria necessária se não houvesse o homem e a mulher para se amarem e   à perpetuar seus descendentes na Terra. Foi aí que esse conto começou:
Acordei num hospital, todo amarrado com roupas brancas e acorrentado em uma gelada cama, comecei a gritar, quando de repente apareceram pessoas estranhas, seguraram em meu braço e, com uma dolorida picada comecei a me acalmar. Não sabia o que fazia naquele lugar, cheio de pessoas com as mesmas roupas brancas e conseguia baixinho ouvir os seus murmúrios. Não sei se dormi...
Deparei-me com uma praia paradisíaca. Era noite, as flores me sorriam, a lua querendo adormecer, disse-me um adeus tão fraco e eu? Sentei à beira da praia, via e ouvia as borbulhas das ondas do mar banharem meu rosto já enfraquecido sem saber do quê. Adormeci.
Acordei com os raios do alvorecer, lavei meu rosto nas alvas águas do mar, comecei a caminhar sozinho pelas areias fofas da praia que machucava meus pés, aí foi que percebi que estava descalço e com aquela terrível roupa branca. Sentei na areia para tentar lembrar alguma coisa, eis que numa fração de segundo uma linda jovem de cabelos cacheados da cor do sol, olhos da cor do oceano, trazia na mão uma taça com um líquido escuro dentro e me disse: rapaz, beba esse vinho, pois ele é o néctar do amor e sumiu, fiquei mais abestalhado ainda, pois aquele líquido escuro não tinha cheiro de vinho e sim de sangue e, foi aí que recordei de tudo que havia acontecido.Chorei copiosamente.
E chorando continuei meu caminho sem rumo até que encontrei uma fada que levou-me para tomar banho num riacho, passou uma essência extasiante em meu corpo e começamos a conversar, então ela me disse: não precisa contar nada, pois eu já sei o que aconteceu. Você, meu caro jovem querido, passeava com sua noiva, quando num ímpeto de loucura ela puxou seu rosto para beijá-lo, seu carro desgovernado bateu numa ponte, sua amada morreu afogada. Você não teve culpa, mas endoideceu, foi aí que você acordou num hospital de doentes mentais. Seus pais estão a procurá-lo por toda parte, pense no sofrimento deles também, não seja tão egoísta a ponto de entrar em um casulo e chorar. A fada desapareceu e ainda atordoado com o ocorrido comecei a correr pela praia desesperado à procura da minha noiva, Pensei: quem sabe eu a encontro nas grandes ondas do mar, regressou correndo e quando ia mergulhar uma mão me segurou, era minha mãe que ao abraçar-me desmaiou de emoção, mas logo recobrou os sentidos. Meu pai, meus parentes e todos os meus amigos fizeram uma roda comigo dentro e então, comecei a chorar, pois não sabia que havia tantas pessoas que me amavam e eu não querendo mais viver.
Foi nesse instante que senti a dor dos meus pais, irmãos e o desespero dos meus amigos que ficaram sem  rumo com o meu desaparecimento, eu era tão amado e não sabia. Chorei. Voltamos.

domingo, 29 de julho de 2012

A energia das Flores


flores

Um ser humano não consegue viver isolado, adoece e morre, isso acontece com todos os seres vivos como por exemplo as flores naturais que são alimentadas por elas mesmo, agora as cultivadas em jardins ou vasos precisam dos cuidados de seu dono que deve tratá-las com amor e muitas palavras de carinho.Quando se conversa e cuida bem das flores elas nos agradecem com sua energia potencial, parece que o impossível para nós se torna viável e, portanto não esqueçamos das lindas flores que enfeitam os corações apaixonados.
Agora eu faço uma pergunta, se tirarmos, mesmo com delicadeza o coração de uma linda jovem, ela morre, assim são as flores, se cortamos fazendo delas um lindo buquê, oferecendo a nossa amada, ela fica feliz, enquanto as flores vão perecendo aos poucos, perdem suas energias e quando mortas são jogadas em um lixo qualquer. Quanta crueldade! Elas nos dão o encantamento dos seus coloridos, o perfume que exalam, lembram paixões e o orvalho que escorregando delas parece o choro da morte.
Que bom é poder chegar em casa e antes de adentrá-la, ver o  brilho das flores no seu jardim, variadas flores que ficam até enciumadas, esperando com ansiedade qual será agraciada primeiro com o toque de suas mãos. Não...Nenhuma que seja, mesmo as menos brilhantes todas devem ser tratadas com equidade, para que não haja briga no seu jardim enfeitado de flores de todos os tipos e tamanhos. Sorriem, conversem, deixem que elas sintam o carinho da sua voz e a suavidade das suas mãos.
As flores nos amam tanto que quando adoecemos elas adoecem também, mesmo que outras pessoas as cuidem, elas sentem que não são suas mãos, seus perfumes e suas palavras de carinho.
Mas, para todos que amam a natureza, em especial as perfumadas flores e, tem em sua casa grande ou pequenina um lugarzinho para que possam viver e recompensá-los com bons fluídos, tenham certeza, que na sua morte, todas perecerão de tristeza, pois elas também tem sentimentos e nos amam mais do que os humanos, pois não nos enganam e nos são fiéis até a morte e ficam chorosas sem nenhuma razão de viver.


vasos naturais em lata-passo a passo

sábado, 28 de julho de 2012

A inveja destrói o invejoso




A inveja é um sentimento tão destrutivo, indigno de qualquer ser humano dotado de sabedoria e discernimento, que muitas vezes não conseguem alcançar seus próprios objetivos. É tão vil sentimento que obstrui qualquer ação do invejoso a se sobressair perante seus amigos e colegas de trabalho, mesmo que seja dotado de sutil inteligência, qualquer um percebe ser pessoa invejosa e não será de bem querência, por exemplo em seu trabalho, pois, atrairá fluidos ruins e a discórdia reinará nesse meio que deveria ser de cumplicidade, trabalho em grupo para o crescimento e prosperidade do seu patrão e outrossim, de todos que ali trabalham. Nesse ínterim, um chefe, conhecedor das fraquezas humanas irá, com certeza, separar o joio do trigo, para o bem, por exemplo d'uma firma.
Despedido, a inveja torna-se mais aguçante e ele se pergunta? Por que eu? Sou inteligente, esforçado e muitos ali, menos dotados do que eu permaneceram na firma. Viram? Não adianta ser inteligente, pois se ela for direcionada só aos caprichos dos invejosos, seu chefe corre o risco de perder o emprego e a firma falir, então que  o joio seja arrancado e jogado fora.
Um outro exemplo que acho de uma falta de polidez é quando uma pessoa encontra uma suposta amiga na rua e a convida para visitá-la. Coitada, ela não sabe que a amiga morre de inveja dela e ao chegar em sua casa, começa a vasculhar tudo, chegando ao desrespeito de entrar no seu quarto, sentar na sua cama, usar suas jóias, etc... Cuidado, num descuido  ela poderá roubar seu marido ou namorado.
Quem é invejado sofre a discriminação por ter qualidades melhores que a dos outros, do contrário não seria invejado, tem um bom emprego, um lindo namorado(a) ou marido(a), é bonito(a), tem sua própria casa e um carro do ano. É muito invejado(a) , não sabendo os invejosos que foram muitos noites mal dormidas para o estudo, para se especificar em alguma área e ter maior e o mais invejado dom: o dom de ser agraciado por  Deus, como recompensa do seu altruísmo e respeito ao seu irmão.
Nós somos o que queremos ser, se você quer ser um carrapato do seu chefe, vai lavar o tapete por onde ele passar e, se você for uma pessoa que tem comprometimento mútuo, com certeza, irá galgar sucesso e poderá conhecer e tratar com dignidade seus subordinados, mesmo sendo o chefe ou patrão saberá escolher quem fica ou é despedido da firma.
Tenho asco de pessoas invejosas, o tempo que elas perdem com esse mal sentimento, que só as destroem, por que elas não vão se especializar um pouco mais e terem uma atitude mais digna colaborando consigo mesma e retirando dos seus corações essa maldição que é a INVEJA?


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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Retalhos da vida


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Revirei meu corpo do avesso para conversar com minha alma, que fez de mim uma mulher forte, destemida e determinada a viver com intensidade todas as etapas da minha vida. Aqui me encontro só, sentada e comungando comigo mesma, procurando um atalho na minha alma para encontrar o lugar em que minha fé me levou a ter uma vida cheia de anseios e, devaneio: filhos cresceram, netos também e o meu grande amor que foi o único amor da minha vida resolveu me abandonar e, com suas grandes e brancas asas ficar a me esperar nos céus.
Era de uma família de classe média, mas gostava de ficar mais na fazenda, desde garota brincava de correr na relva molhada de orvalho, comer pêssegos e procurar a trilha que me levava a uma pequena cachoeira. Por que eu gostava de lá? Lá se encontrava Eduardo, um garoto mulato de olhos azuis que dizia pequenos poemas de amor que embebia minha alma. Já tínhamos uns nove anos e nadávamos nesta cachoeira borbulhante, a risos, com a inocência dos anjos, pegava em minhas mãos, mergulhávamos naquela água cristalina, sorrindo um para o outro.
O tempo foi passando e nós ainda não tínhamos percebidos. Um dia, nessa linda cachoeira com as roupas molhadas, parecia que ele me desnudou, pois minhas roupas colaram no corpo mostrando a silhueta de uma linda mulher, olhou para mim, seu rosto suava, não sabia se era de vergonha ou uma atração forte que acometeu em nossos corpos e nos beijamos. Saímos da cachoeira molhados e um calor forte estonteou nossos seres e, ali mesmo na relva concretizamos nossa paixão.
Chegamos, cada um se direcionou para sua casa e, minha mãe notou um brilho diferente em meu olhar e perguntou com toda delicadeza e amor que lhe era peculiar: minha filha, hoje você está mais linda de todos os outros dias, você está amando Eduardo? Ruborizei, então, contei a minha mãe o que havia ocorrido. Ela era uma mulher equilibrada e abraçou-me em seu peito e disse-me: minha filha, adoro Eduardo, é um jovem pobre, mas batalhador, você o ama de verdade? Sim, respondi: amo Eduardo desde pequenina, amo o ar que ele respira e é com ele que quero passar toda a minha vida.
Passado alguns dias, mamãe conversou com papai, que já gostava de Eduardo, não colocou nenhum empecilho no nosso namoro.
Passado uns três anos, já quase concluindo nossos estudos resolvemos nos casar, claro meus pais deram o maior apoio e o belo enlace aconteceu ali mesmo na capela da fazenda com uma bela festança e como presente de casamento uma viagem para Gramado, cidade que até hoje nunca mais esqueci. Fazia frio, a lareira acesa aquecia nossos corpos árduos de desejos.
Depois de um ano nasceu Gabriela, mais tarde Rui, que nos deram dois netos cada um, tivemos uma vida de trabalhos, Eduardo era administrador formado e delegava seus préstimos perfazendo um bom salário, não porque era genro do patrão e sim pela sua dedicação e capacidade, eu dava aulas para os filhos dos colonos. E o tempo passou muito depressa, nossos pais morreram e ficamos sós naquela imensa casa. 
Envelhecemos e estava percebendo que meu Eduardo não estava bem, ficou acamado até o dia que resolveu me abandonar para um plano melhor.
A minha vida valeu a pena ser vivida, hoje, só, sentada no nosso jardim sonho o dia poder encontrar meu amado e quem sabe reviver todo o nosso amor que nem a morte matou...


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