quinta-feira, 26 de julho de 2012

Trejeitos de mulher sedutora


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 O mar, as estrelas, a brisa e as lindas flores
Se rendem a tamanha bela mulher sedução
Foste feita para enfeitiçar minha afogação
Quero desmanchar teus cabelos, afrouxares

Pegar-te no colo e arrastar-te até o mar violento
Sufocar-te de beijos à invejar estrelas à chorar
Acariciar o teu corpo inteiro até o lindo acalento
Não satisfeito submergir teu corpo suado no mar

Ao acordarmos no belo crepúsculo do amanhecer
Gritar aos fantasmas das enormes ondas do mar:
Estes teus trejeitos é  que me mata  fantástica mulher
Entrelaço-me em teu corpo à nossos corpos relaxar

 Sei se tu não irás me amar mulher dos alucinados sonhos
Não importa o quanto dure quero deleitar nos teus braços
Sugar todas as tuas energias de paixões e fazer-te dormir
À sonhares lindos sonhos e eu a velar-te até me arguir


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quarta-feira, 25 de julho de 2012

O beijo que não te dei...


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Esta fria e triste noite fico em devaneio
 arrependido
Do beijo ardente que muito querias não te
 deste
 Queria te esnobar e te judiar, só roçava teus 
lábios
Hoje mergulho em lágrimas o beijo que eu te 
negaste
Neste pedaço de papel escrito sinto teu
perfume
Duas rosas vermelhas juntas são teus lábios 
quentes
Que por minha estupidez, outro foi saciar tua
 fome
Fome que era minha e cansada venceu minha 
birra
Por todas as esquinas te vejo beijando sem
amor
 Meu peito parece estourar de desespero 
louco
Sei que brinquei, mas tu não quiseste me 
perdoar
Fico eu e tu à sofrer neste beija, perdoa ou
 beija
Numa linda manhã de primavera acordei
determinado
Ficarei a tua espera no meu jardim de amor e
 luxúria
Quando nos encontramos despetalei duas rosas no 
teu rosto
Abracei-te, beijei teus lábios vermelhos e
 enlouquecemos

segunda-feira, 23 de julho de 2012

"MÃOS"


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Mãos suáveis como as rosas
Mãos calejadas pelo trabalho bruto
Mãos chorosas ao abanar  adeus
Mãos felizes aos abanar até logo

Mãos que enxergam os desgraçados
Mãos que as seguram em suas mãos
Mãos que enxugam as nossas lágrimas
Mãos que acariciam as mãos dos pequeninos

Mãos que batem nas mãos dos indefesos
Mãos ferozes que matam sem piedade seu irmão
Mãos que esmolam um pedaço de pão
Mãos maldosas que só sabem dizer não

Mãos benditas que semeiam o bem
Mãos malditas que só sabem fazer o mal
Mãos que fizeram com espinhos a coroa de Jesus
Mãos que sem piedade a cravaram em Sua cabeça

Mãos que sorriam ao enfincar a espada no Seu coração
Mãos infelizes que com pregos pregaram Jesus na cruz
Mãos da mãe de Jesus enxugavam suas próprias lágrimas
Mãos que agora arrependidas clamam o perdão do Seu Pai



domingo, 22 de julho de 2012

Nesse arco - íris


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É nesse lindo espectro colorido
Que escondo os meus pecados
Minha luxúria fica no vermelho
A louca ganância no laranja

O amarelo fica na vaidade
A cruel soberba atrás do verde
A querência riqueza no azul
Afogo minha raiva no anil

Mas é na violeta que arrependo
De todos esses sete pecados
O coração amolece pulsando
Triste vida vil d'um vagabundo!

O calor aquece o corpo e a alma
Sim, ainda há tempo para amar
Apreciar muitas gotículas d'água
Para no sol surgir beleza à balsamar 


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sábado, 21 de julho de 2012

Sobre meninos, homens, mulheres, vadias...




Um moleque não se apaixona por uma mulher, mas sim pelo seu corpo, seu rosto.Adora as tais das “piriguetes” (meras vadias). Agora, nós, homens, claro que nos apaixonamos também pela beleza do corpo dela, pela beleza do seu rosto, do seu cabelo... Mas realmente nos apaixonamos pelo seu belo sorriso, um sorriso que nos emociona. Percebemos que é um espetáculo esse sorriso e que, mesmo que ele dure apenas dois segundos, acaba fazendo com que nossa alma viaje o mundo todo ao lado da dona desse sorriso... Veja: É um sorriso que sem querer emana um perfume que nos deixa loucos, um perfume que nos faz imaginar uma voz inebriante, uma voz que até na bronca é deliciosamente apaixonante... Esse sorriso nos faz imaginar como seria o toque da sua mão em nosso corpo, como seria deitar tendo ela nos braços e, principalmente, sentindo que ela sente nos nossos braços toda a segurança que ela precisa pra vida... Ah, e como seria espetacular acordar todo santo dia e a primeira visão que Deus nos permite é ela, seu corpo, seu rosto, seu cabelo, sentir sua respiração, seu coração, acordá-la e ela nos responder com seu abraço, seu sorriso... Resumindo: Rezo para que Deus me dê seu sorriso como a força para começar meu dia!

Post do meu filho Cristovam Ramos Neto

http://www.karamazavi.blogpot.com.br

Resiliências



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É acreditar que você é capaz de concretizar os seus sonhos
É correr atrás dos seus objetivos sabendo das suas potencialidades
É se aperfeiçoar para ter uma vida com dignidade e realizações
É não desanimar na primeira pedra que tropeçar, pois muitas virão
É ajudar seu irmão nas horas difíceis, pois a bondade alegra o coração
É que sendo bom, você atrairá para sua pessoa fluidos bons inimagináveis
É olhar de frente para vida e gritar bem alto e em bom tom: você me pertence
É caminhar uma trilha cheia de atalhos e ao chegar numa encruzilhada, pensar...
É querer seguir o caminho que o leva à vitórias sem precisar machucar os outros
É não magoar as pessoas que o ama, pois elas só querem brindar suas vitórias
É quando já realizado sair à procura de um amor para enfeitar sua vida com paixões
É andar de mãos dadas com sua amada e filhos, certo que sua missão está caminhando...
É querer ter saúde e uma alma com compreensão para ver as vitórias dos seus filhos
É já quando velhinho descansar num lindo banco encantado, cheios de flores, sentar nele...
É saber que logo sua amada companheira, já velhinha, virá lhe fazer companhia e recordar
É que abraçado a ela agradecer a Deus a paciência que ela teve para hoje poder beijá-la e dizer: como nosso amor é lindo e como a amo!

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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Meu melhor amigo


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Tu foste o meu tesouro e melhor amigo
Acolheste-me em teu peito e me amaste
Me chamavas de meu lindo tesouro
Que te retribuo com triste saudade

Era peralta, briguenta e me defendias
Para ti eu nunca estava errada
Fez a minha infância uma fantasia
Por que não dizer um conto de fadas

O tempo passou tua criança cresceste
Bateu asas para longe e choraste...
Precisava andar com meus próprios pés
Consegui nesse mundo muitas realizações

Agora preciso me despedir de ti, meu amigo
Não quero atrapalhar o teu lindo sono
Aí de cima tu irás um dia me encontrar, ai...
Para poder te dizer com amor: te amo pai

O que tu mais gostavas...


Teu jardim de rosas vermelhas
Que pereceu na tua ausência

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terça-feira, 17 de julho de 2012

Antes que a paixão acabe


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Descobri a paixão era jovem garota
Que sentimento... Era pura loucura
Dois corpos em erupções frequentes
Formando um rio de lavas incandescentes

Pena que a paixão é como a lava a escorrer
 Se amorna aos poucos e outras quer conhecer
Em meio a tropeços à querer diferentes paixões
Até acharmos a alguém que se ama com ilusões

A união é como um um lindo sonho, o casamento
Deixa os dois ávidos por muitas paixões eternas
 Jovem amadurece se torna mãe e perde o momento
As loucas paixões vão se esvaindo, só filhos apenas

Mulher paixão antes vaidosa se torna mulher dever
Cabelos desleixados, afazeres à cumprir e se esquece
 O fruto da paixão nasceu, agora ela não mais a apetece?
Acorda mulher! Paixão e amor se unem num só viver...

sábado, 14 de julho de 2012

Declaração de amor


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Pare, feche os olhos e pense na dor
Sinto saudades tuas, foste viajar longe
Vou fazer-te uma declaração de amor
Antes vou entrar no teu corpo de frente

Olhe em meus olhos saudosos que brilham
As lágrimas tão azuladas que se debulham
Num rio de lágrimas, mas conseguirei falar
Amo-te meu amor, a distância vem me abalar

Não há um minuto que eu me esqueça de ti
A casa está vazia, plantas morrem tua ausência
 Só em tuas mãos ficavam viçosas, não tem essência
Do teu corpo a me abraçar e selar um beijo aqui

Na escuridão do quarto, procuro um raio de luz
Assustada fico com o relâmpago, faço sinal da cruz
A porta se abre sorrateira e numa fração de segundo
Voltaste sem avisar: parabéns amor: é teu aniversário


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Carlos Drummond de Andrade


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Numa vida de romantismo e inúmeras emoções
Teus poemas, versos e crônicas nos levam ao além
Iremos buscar-te, à trazer teus sonhos de ilusões
Para bebermos tua vida , teus poemas também

Teus livros muito lidos nos sufocam de saudade
Pois deverias ser imortal e não matar nossos sonhos
Numa praia linda e deserta, poucos te veem, Andrade
Ah! Quanta maldade, meu poeta, eles são medonhos

Faço minhas refeições engasgando-me nos teus versos
Cada estrofe, coração partido em várias desilusões
Mas também sorrisos de alegrias e amores dispersos
Voando teus livros em massa, aliviando emoções

É noite e só o pôr do sol chora e te faz companhia
Não poetisa, não sente, não chora, vives nos corações
Dos poetas que virão e tu, viverás em nossa sabedoria
Teus livros, com certeza, guardarei num canto de paixões


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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Nosso ninho


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Desde criança quis morar na copa d'uma árvore
Deixei logo de ser criança, outras ilusões procurei
Mas algo dentro de mim aflorava como uma saudade
Do tempo d'um sonho infantil, e não olvidava a árvore

Já mais jovem, em férias, fui procurar o sonho perdido
Caminhei a esmo, à noite, numa praia vazia, a brisa gelada
O vago silêncio sufocava meu peito, a lua estava se pondo
Não via estrelas no céu, anunciava a presença da chuva

Começou a chover, chuva miúda a molhar meu corpo
Era lua cheia e podia-se ver nuvens a caminhar no céu
Chuva começou a ficar forte, um rápido vento veio gelado
Caí na areia, molhando minha alma, uma mão me ergueu

Fiquei atordoado ao ver tamanha beleza numa só mulher
Sua mão era tão quente que a fornalha embebeu todo meu ser
Ao levantar-me meio atordoado, vi umas árvores belíssimas
Com suas mãos, ergueu meu rosto e vi um ninho de almas

O perfume natural dessa mulher me estonteou, desmaiei
Ao acordar, ela com seu sorriso malandro quis me beber todo
Dois corpos que se fundiram em um só, depois eu adormeci
Acordei, ela não estava, desci a árvore, procurei-a como doido

Já cansado de procurar a única mulher dos meus lindos sonhos
Adormeci na areia, acordei cansado,a praia deserta sem ela
Algo me acordou, assustei era algo batendo nos meus ombros
Levanta: ela não é terrena, morreu afogada na praia serena


quarta-feira, 11 de julho de 2012

O refúgio da alma



Minha vida precisa urgente descansar
Sonhar o tempo que não foi vivido
Os amores que deixaram de vingar
Refugio-me só num vazio bandido

Caminho... o dia chora meu sofrer
A solidão do atalho embala minha dor
Que fiz eu da minha vida? vida por viver?
Ao meu amor eu não soube dar valor

Fiquei só... ele bateu asas e voou
Agora que o tempo escorregou a vida
O tudo que tenho não vale mais nada
Sem o calor dos seus beijos, a brisa levou

Que estou a fazer nesse atalho do verde?
Um verde morto, tal é hoje minha vida
As flores surgiram lindas, hoje perdem
O brilho das madrugadas frias e cálidas

Meus filhos, onde estão? Não nasceram
Pela minha ganância de não querer dividir
Dividir o que? Só me restam dentes a ringir
Dinheiro escoou pelos ralos, ratazanas roeram

Não tenho nem direito ao um qualquer refúgio
Pois não intimidei a Deus, nem a bebida e fracasso
Hoje sou pior que um espectro num compasso
Olhando para dentro de mim só sobrou naufrágio

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Mas numa  forte e fria mão me agarrei 
Era Sua mão, Meu amigo, único que conquistei
Numa vida atribulada de loucuras e sem amor
Era a delicada mão do Meu Senhor






segunda-feira, 9 de julho de 2012

A deusa solitária


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Sou a bela deusa nascida do vento
Deixada na nascente d'água cristalina
Cresci bela e encanto meu aposento
Com flores, borboletas. Sou Carolina

Carolina que saiu do seu aposento
Apaixonou-se pelo príncipe Tadeu
Tadeu não sabe nadar e fica no castelo
Levou-me a cavalo e moldou meu viver

Todo o alvorecer visito meu aposento
Foi aqui onde a água emergiu e me criou
 Flores encantam ao chegar com meu canto
Olho pelas águas que sempre me estonteou

No fundo das águas mornas e transparentes
Posso conversar com meus inúmeros amigos
Algas, peixes, ostras, caranguejos contentes
Mergulhando à nadar juntos, felizes, tranquilos

Está chegando o crepúsculo do entardecer
Meu lindo rei espera-me no castelo saudoso
Uma banheira quente com bolhas à embeber
Aroma das flores a nos banhar com amor único

À noite completamos nosso amor com um passeio
Levo-o agarradinho para dar uma olhadela no rio
Meu príncipe se encanta tamanha beleza natural
Agarra-me no colo leva-me para uma paixão total


domingo, 8 de julho de 2012

Nego-me amá-lo



Acordo, meu eu leva-me ao mar
A lua já está no bem alto do céu
Não sei onde estou, fico a vagar
 Meu belo corpo ereto fica ao léu

Olhos meigos e fixos a qualquer lugar
A bela lua entristecida bebe meu querer
Que com pena de mim fica a choramingar
Sonhos tristes a me consumir sem saber

Vazio manuseia a essência da harmonia
Ouço batidas do coração em sofreguidão
Corpo gelando e uma profunda agonia
Solidão, minha companhia: a escuridão

Lágrimas jorram à azular as águas
Ficam mornas por não poder amar
Esse amor tenho que  embalsamar 
Não me pertence e apago as fráguas

UM DIA QUEM SABE VOU
PODER AMÁ-LO




sexta-feira, 6 de julho de 2012

Bolhas de sabão


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Como é bom ser uma inocente criança
Correr entre lindos campos verdinhos
Tentar pegar e estourar bolhas de sabão
Só para sentir os respingos d'água no rosto

Mas as bolhas eram muitas, tropeçava e caia
Rolava a sorrir num tapete da verde natureza
Não tinha nenhum irmãozinho para brincar
Comecei então a plantar flores em vasinhos

Claro eram flores de todas as cores e tipos
Que troquei meus vasinhos por coloridas latinhas
Fiz então do meu campo verdinho bem colorido
De margaridas, papoulas, alecrim, orquídeas...

Assim fui formando um lindo jardim perto da casa
Acordava toda manhã, a primeira coisa que fazia:
Correr até o meu jardim, dar bom dia e sorri  muito
Meu amor pelas plantas tomou conta do meu ser

Fui crescendo com a beleza do meu lindo jardim
Hoje mostro a todos vocês como ficou meu canto
Enfeitado de flores da cor da minha louca paixão
Paixão que aflorou pelo encanto das flores naturais

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QUE TODOS OS MEUS LEITORES TENHAM UM 
BOM FINAL DE SEMANA
FLORES PARA TODOS


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LUA SINGULAR AGRADECE
AS VISITAS


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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Lamentos no canavial


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Vivo numa cidade rodeada de canaviais por todos os lados, onde trabalham nordestinos remunerados, trabalho este que na época da escravidão eram feitos pelos infelizes escravos, agora pergunto: por que a fome e falta d'água  no sertão se assemelha a escravidão? Lá parece um deserto sem areia e oásis e nem a chuva cai dos céus.Parece até maldição, pois foi perto dali que começou o tráfico dos negros advindos da África, vendidos pelos seus próprios irmãos como cavalos de raça. É, mas perto do sertão adormece um grande rio, mais conhecido por "velho Chico" que seria uma solução.
José Bonifácio de Andrada e Silva ficou conhecido nas histórias que podiam  ser contadas nas escolas, como o patriarca da independência e tutor de D.Pedro II, mas ele não foi só isso, mas o que algumas pessoas não sabem é que ele foi o autor de vários escritos, planos de tornar a vida dos escravos mais humanas, só que esses belos escritos ficaram sucumbidos e amarelados pelo tempo e, talvez, não sei, por medo de ser exilado do Brasil, guardou-os só para si e, se esses escritos fossem concretizados, até eu gostaria de ser uma linda escrava...Tenho medo de passar perto dos canaviais, pois ouço os lamentos dessa maldição que assolou o Brasil, quase que semelhante as atrocidades de Hitler, ser asqueroso que somos obrigados a estudar na história do mundo.
Muitas vezes, aos domingos pego o carro e saio pelas ruas da cidade e, com uma vontade imensa de visitar meus novos e antigos amigos que moram em sítios e fazendas, mas tenho medo de passar entre trilhas cercadas por canaviais e, a qualquer barulho, meu coração acelera por medo e tristeza, quando penso que há muitos anos, escravos que envelheciam aos trinta e cinco anos, pereciam de fome, de sede, trabalhos desumanos e castigos dados por capataz e muitos desses infelizes tiveram suas vidas ceifadas por um regime burocrático e autoritário e muito poucos tinham medo de se rebelar e eu, particularmente dou "vivas" à Zumbi dos Palmares, que morreu como herói, tentando inutilmente acabar com a escravidão e, muitas escolas tem o tabu de dar esses conhecimentos para seus alunos, os meus não só conheceram as histórias verdadeiras como passava filme sobre os Quilombos do Palmares para terem ciência de todas as Histórias verdadeiras contada à eles na sua íntegra. Por que escondê-las? Essa é uma das muitas vergonhas que todos têm que saber.
Por que no lugar da cana não se plantam alimentos e fertilizam essa terras pobres em nutrientes que só servem para o plantio da cana? Não, isso não interessa ao Brasil, pois é o álcool, combustível  farto no Brasil que move a economia de um país que cresceu às custas das mesas vazias, da falta de uma educação de qualidade, dos baixos salários, da fome dos menos favorecidos. Será que nosso alimento num futuro não distante será só a cana de açúcar que antes eram plantadas umas moitas no quintais das casa para alimentarem os burros e as éguas para o trabalho com a carroça? Nem quero viver se isso acontecer, ou então os alimentos serão tão caros que poucos poderão comprá-los,advindo simultaneamente a morte pela fome e sempre digo essa frase ao meu marido " Vai ser uma guerra de foice no escuro"...
Hoje, temos mais carros circulando na cidade do que pessoas trabalhando, mas como isso é possível? É a vontade de ter e não poder, depois vem os financiamentos,nomes sujos e por fim só sobram as bicicletas.
A cidade está muda, ouve-se o triste chilrear dos pássaros que perderam seus espaços e hoje nos fazem companhia e os jovens depois de formados batem asas e voam para outras cidades, ficando aqui só os velhos, vivendo de uma mísera aposentadoria que não dá para o seus mínimos sustentos ( Uma outra vergonha nacional).
Votando ao tópico deste, pergunto: por que não se leva água para o sertão? Talvez a falta de vontade política, enquanto os pobres nordestinos quase morrem de fome e de sede, a cúpula ganha rios em dinheiro e ainda debocham do povo sofrido, como se eles fossem vermes nojentos, talvez pensam que serão eternos.
Passam presidentes e mais presidentes e para eles o mais interessante é viajarem à negócios para outros países para dividirem reservas e serem conhecidos pelo mundo e o nosso Brasil se afundando cada dia mais...e, se esquecem que é tão fácil levar água para o sertão, mas esse investimento não traz votos, pois a maioria deles são analfabetos e graças a Deus parece que o voto cabresto acabou.
Portanto, meus queridos leitores, os homens só serão livres na sua plenitude quando uma peste devassadora assolar toda a raça humana, tenho pena das plantas e dos animais; sobrando só os lamentos dos mortos, e tudo isso poderia ser diferente e só não o será pela ganância e crueldade do ser humano.

Meu coração em frangalhos


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Nesse quarto fico à espera do sono
Não vem, acendo o abajur e leio...
Por ora devaneio e surge tua imagem
Não és tu amor, apenas uma miragem


Numa manhã serena, calma foste embora
Deixando apenas um mal escrito bilhete
Me perdoe amor, vou sumir para longe
Não quero que sofras nunca, nem agora


Catei o bilhete chorando, abri teu guarda-roupa
Faltavam algumas peças e saí a tua procura
Ninguém sabia de ti, coloquei cartazes e nada
Chorei,enlouquecia, lágrimas jorravam do nada


Os anos foram passando coração apertado
Um dia alguém meio estranho bateu à porta
Senti estremecer todo meu coração apertado
Abri a porta e uma mulher deu-me esperança


Leu, por acaso, numa praça meu desespero
Penalizou d 'um amor profundo teria que saber
Que tua amada ainda vivia... doente à sofrer
Como um furacão sai com louco desespero


Num casebre triste, quase que desfalecida
Encontrei minha outra metade muito fragilizada
Peguei-a em meus braços levei-a ao médico
Na mão tentava esconder um exame penoso


Desfaleceu, tua mão abriu e o médico leu: câncer
Não acreditava, escondeu de mim todo teu sofrer
Mas, por ironia do destino esse não era teu mal
O laboratório trocou exames, nada constava afinal


Após três meses de recuperação e muitas alegrias
Chegamos ao nosso lar, nosso aconchego de amor
Carreguei-a no colo aos beijos com infinito calor
Rolamos na cama até o alvorecer como em núpcias






terça-feira, 3 de julho de 2012

Ecos do passado ( ficção)


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Tempo passado, tempo vivido, tempo que se vive e tempo em que se viverá  e, sempre haverá uma incógnita, mas ecos do passado me da uma raiva danada de não poder voltar o tempo e modificar os feitos por obrigação, gostaria de ser uma bruxa para desfazer um passado cruel, sem poder ter opiniões próprias, de dizer sempre amém, não poder escolher minha profissão, meu marido, minhas roupas, minha religião, meus passeios e nem o direito de dar boas gargalhadas. Era feio: moça tinha que cobrir suas vergonhas, que vergonhas? Mostrar os joelhos era vergonha...Esse passado era uma mentira, pois o pecado, a traição e o fanatismo religioso sempre existiu às ocultas e o que as jovens faziam para ter um pouco de liberdade: mentir...mentir agora e todo tempo, namorar às escondidas e algumas bobinhas até engravidavam: coitadas, seus castigos eram cruéis.
Jovens lindas e buchudas, como diziam, eram expulsas de casa e sabem onde seriam suas moradias? Os bordéis da vida, ali tinham seus bebês, acabando a dieta, tinham que dar duro com aqueles homens nojentos e inescrupulosos até quando envelhecessem, algumas tinham sorte e eram levadas dali para se casar com algum apaixonado (era raro, mas acontecia) e hoje, relembrando meu passado sinto nojo de não me rebelar contra aquela escravidão advinda de uma criação patriarcal prepotente e sem nenhum carinho por seus filhos e mulher. Em falando em esposas, naquele tempo, no outro dia após o casamento, elas ganhavam de presente do seus brutos maridos: um avental, um lenço e uma enxada para trabalharem como umas bestas selvagens e aguentarem a embriaguez de seus maridos, que aos finais de semana chegavam de madrugada, pois passavam as noites na zonas com as damas perfumadas e ai se dessem um "piu", apanhavam até desfalecerem.
Eu tive um pouco mais de sorte, casei-me com um rico fazendeiro, deixando para traz o amor proibido da minha vida. Era um homem um pouco mais educado, mas nada carinhoso e na hora de fazer amor era como um cão selvagem que ao satisfazer-se,  não  preocupava se eu sentisse prazer ou não, virava o traseiro para mim, a besta da sua mulher, e roncava feito um porco gosmento, mas... enfim não precisava trabalhar, tínhamos nossos empregados e os filhos nascendo a cada ano...
Ai, que raiva desse passado... Mas agora vou passar uma borracha na minha mente, apagar os ecos do passado, pois hoje sou feliz e tenho lindos netos que são a razão do meu viver.

OBS: Essas mulheres são de um tempo bem longínquo que hoje já descasam eternamente em suas tumbas. Que horror!

Quanta paixão...


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Cinema lotado, o filme? Não lembro
Só recordo dos seus beijos quentes
Segurar suas mãos fortes e ardentes
 Querendo deslizar meu corpo todo

 Corpo ardia, mergulhava em emoções
O seu, então, parecia um louco vulcão
A todo instante ficávamos em ebulição
As mãos ficavam grudadas com pulsões


O beijo tinha gosto romântico de paixões
Na saída o ar já mais puro que do cinema
Refrescava nossos corpos, ele  me dizia:
Perdoe, meu amor, fico todo em vibrações


Por quatro vezes na semana tudo se repetia
Um dia já esbaforido, falou aos meus ouvidos:
Quero me casar, como você antes insistia...
Matar essa paixão e não perder os sentidos



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segunda-feira, 2 de julho de 2012

O espetáculo da vida


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Se você não tem olhos para ver o maior espetáculo da vida
Mas ouvidos para ouvir os barulhos do infinito Universo
E um amigo para ajudá-lo a decifrar as belezas da vida
Você desfruta em júbilo dela, pois é um afortunado...

Afortunado não com as riqueza que o dinheiro compra
Mas o de poder molhar os pés debaixo da cachoeira
Sentir o borrifar das gotículas d'água à molhar seu rosto
Classificar as inúmeras flores pelos aromas à beirar seu lamento

Ah! Meu amigo, agradeça escorregar na lama e nas águas límpidas
Tocar com delicadeza nas aromáticas orquídeas e por elas suspirar
Com seu amigo subir a encosta molhada, esverdeadas e escorregadias
Uma forte mão irá segurá-lo à continuar e, ouvir os pássaros à chilrear  

Não se lastime, você tem a mais linda e brilhante pedra preciosa
Um amigo, que após seu trabalho vai, todos os dias lhe dar um olá,
Convidá-lo e levá-lo, mesmo amando, à sentir um espetáculo da vida
Indescritível, o belo espetáculo do Universo: O Crepúsculo do anoitecer