sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Refletindo a vida




Meus amigos, são vinte duas horas e 30 minutos, meio exausta dos afazeres diários, estou aqui sozinha em frente ao computador. Todos dormem e, para não me sentir só, ouço vozes muito baixas, é a televisão, minha única companheira do agora.
Eu já vivi muitos anos nessa vida que Deus me deu, mas o hoje procuro viver com mais intensidade do que o ontem. Pois o ontem já passou e hoje recheei minha vida com outras emoções, dentre elas é de estar aqui conversando com vocês. Não sofro de solidão, não, é que a noite para mim é uma criança.
Quero dizer, com toda sinceridade, que minha vida valeu e está valendo a pena ser vivida, apesar dos percalços que todos têm.
Tive uma infância brejeira, uma juventude alegre, com um olhar malicioso, namorava muito e hoje o meu segundo marido já está dormindo e, sem sono, continuo aqui.
Apesar de ter um gênio forte, gostar de tudo certinho sou amiga de verdade, aquela que liga para saber como eles estão e, quando doentes estou presente, só há um problema: eu não gosto que menosprezem minha inteligência.
A internet me trouxe muitas alegrias, muitas tristezas, muitas saudades de quem nem conheço e muita amargura pelo desdém de algumas pessoas que se passando por santo, num dado momento enfia-lhe a faca nas costas, não dando tempo de saber nem quem foi o culpado dessa barbárie. São escritos por e-mails que estão deixando-me meio triste nesse mundo virtual, mas eu não desisto, pois eu sei que têm pessoas boas para se conversar.
Meu intuito ao abrir o blog foi apenas para escrever o que sai do meu coração e, agora mais feliz com o blog infantil que estou adorando fazer, pois lá tem muitas coisas legais para a garotada.
Enfim, meus amigos, minhas pálpebras estão se fechando o sono querendo chegar e vou satisfazê-lo, pois amanhã será um outro dia para viver e ser feliz
Boa Noite a todos
Dorli

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Esse teu jeito de olhar


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Me encanta esse teu jeito de olhar malandro de mulher que quer muito mais
Me fascina esse teu jeito de olhar sensual que me leva a loucura e delírios
Me agrada esse teu jeito de olhar sedutor que me desnuda por inteiro
Me enlouquece esse teu jeito de olhar de paixão que queima as entranhas
Me atormenta esse teu jeito de olhar malicioso que embebe meu corpo
Me fascina esse teu jeito de olhar de inocência que há tempo perdida
Me encanta esse teu jeito de olhar esquivo que me faz morrer de paixão
Me agrada esse teu jeito de olhar me implorando para ficar e me amar
Me enlouquece esse teu jeito de olhar com desdém que não quer mais ficar
Me atormenta esse teu jeito de olhar pueril só para tentar me esnobar
Me fascina esse teu jeito de olhar de quero mais para não me deixar ir
Me encanta esse teu jeito de olhar de meiguice para ganhar um beijinho
Me agrada esse teu jeito de olhar de mulher maliciosa que me enciumo
Me enlouque esse teu jeito de olhar brejeiro se fazendo de mulher criança
Me atormenta esse teu jeito de olhar de vulcão em erupção que me dilacera por inteiro

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

"Teu fascínio me encanta"




Ah! Como teu fascínio me encanta...
Teus olhos a fitarem os meus
numa sintonia de amor.
Teu sorriso explode minha alma,
coração sabe esperar...
Teus cabelos envolto
em minhas trêmulas mãos com carinho.
são como pétalas de rosas.
Eu vivo a te admirar, a brincar na praia,
a subir nas árvores, a me encantar.
Teu corpinho ainda feio irá transformar
em uma linda mulher
No instante em que teu olhos brilharem
de amor irei te beijar
Nessa magia, todo o teu encanto
será meu, e eu serei teu apaixonado.
Viveremos grandes loucuras,
de paixões ardentes por muito tempo.
Depois virá o amor sereno,
como nossas brincadeiras 
de crianças inocentes


Dorli Ramos

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A festa no Olimpo



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As Olimpíadas existem há muito tempo. Foram os antigos gregos que tiveram a ideia de criá-las.
Há registros de que no ano de 776a.C. (ou seja, 776 anos antes de Cristo nascer) eles já realizavam os jogos. Era um momento especial e de grande festa. Três meses antes de seu início, todas as guerras eram suspensas. Afinal, era preciso organizar os Jogos e dar tempo para que atletas e torcedores fossem à cidade de Olímpia, a sede do governo.

Ruínas na cidade grega de Olímpia


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UM DIA SÓ

Já na antiguidade, os jogos aconteciam a cada quatro anos,. Naquela época eles eram tão importantes que os gregos os usavam para marcar a passagem do tempo. Mas os primeiros jogos só duravam um dia e havia apenas uma prova: A corrida pela pista do estádio de Olímpia. O vencedor recebia um ramo de oliveira. Depois os gregos aumentaram a duração para quatro dias e criaram mais modalidades, como a corrida de bigas, luta e lançamento de disco e de dardo.

PARA OS DEUSES

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O monte Olimpo é o lugar mais alto da Grécia. Tem quase três mil metros de altura e seu topo é coberto de neve. Os antigos gregos acreditavam que em cima desse monte ficava o palácio de Olimpo, onde moravam deuses como Zeus, senhor do céu, do trovão e do relâmpago; Afrodite, deusa do amor; Apolo, deus da luz e das artes; e Atena, deusa da sabedoria. Os jogos eram realizados em homenagem a todos esses deuses.

As esculturas antigas retratavam atletas
em competições de luta

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Premiação ao vencedor

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JOGOS, PARA QUÊ?

Enquanto os jogos eram muito valorizados pelos gregos, outros povos não lhes davam a mesma atenção. Quando os romanos invadiram a região, no século II, a tradição grega caiu no esquecimento e, no ano de 393, o imperador romano TeodósioI decretou a extinção das Olimpíadas. O evento só foi realizado novamente mais de 1500 anos depois, na mesma Grécia, em 1896.

ESSE FOI O PRINCÍPIO DOS JOGOS OLÍMPICOS

(Olimpíadas- Recreio)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Donzelas, donzelas e raparigas( ficção )




Às vezes, sinto uma grande saudade da minha avó e, deitada na grama começo a recordar nossas conversas que eram francas. Eu não queria saber de histórias de crianças e sim historias de gente grande e, pela tarde à fora ficávamos a conversar:
_ Vovó, a senhora casou de branco?
_ O que é isso menina? Sua avó não era rapariga.
_ Então, me diga vovó como eram as jovens de antigamente.
_ Ah! minha netinha, naquele tempo havia três tipos de jovens: as jovens donzelas ricas, as donzelas pobres e as raparigas.
As donzelas ricas eram eram virgens e se casavam com grandes fazendeiros, querendo ou não, mesmo sem amor, tinham uma vida de fartura, mas na cama era só para satisfazer o marido e nada mais, nunca conhecia o prazer.
Eu me enquadrei nas donzelas pobres que iam a bailes, dançavam com vários rapazes, ganhavam alguns beijinhos até aparecer o homem com quem me apaixonasse para se casar.
_ Vovó, mamãe dizia que a senhora não gostava de tomar banho, como é que se casou?
_ Minha neta curiosa, realmente e fujo da água e só tomava banho aos finais de semanas e durante os dias tomava banho de assento._ O que é isso vovó?- Bem dizia minha avó, lavava a...com canequinha._ Credo vovó, então a senhora fedia?
_Minha neta, os homens são como os animais vão pelo cheiro. Homem apaixonado não gosta de cheiro de perfume, sabonete e nem de batom, gosta de cheiro do pecado.
_ E como foi que a senhora casou virgem? _ Precisava minha neta.
_ Agora me diz vovó, o que são raparigas?
_ Raparigas, naquele tempo, eram aquelas mulheres bonitas, perfumadas, cheias de adorno que moravam em bordéis, e gostavam muito de beber e fazer com os ricos fazendeiros o que eles, sendo machões, não podiam fazer com suas mulheres, e elas ganhavam muito bem com esse trabalho.
_ Ah! Vovó, já sei, pois hoje temos bordéis, onde moram as prostitutas, no que da no mesmo e temos os motéis e muitas raparigas de ontem são as vadias e não têm salário, vão por simples prazer e a outras mulheres, ricas, pobres ou mal cheirosas, hoje, dão o troco nos seu maridos.
_ Ei, minha neta, agora você me pegou: o que é dar o troco?
_ Dar o troco é a troca de chifres. rsrs
_ Minha neta, vamos parar por aqui, pois você está muito espertinha para o meu gosto.

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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Homenagem ao dia dos pais




Olá pai! Eu poderia te homenagear com um lindo poema ou presente, mas sei que o que vou te dizer agora, tu vais gostar mais, do que se ganhaste na loteria.
Criaste-me com muitas dificuldades e eu ainda pequeno fazia birra que queria tudo o que as outras crianças tinham, e tu não me batia, mas sempre dizia: papai gosta de birra, faça muita birra. Cansado, sentava-me no teu colo e adormecia. A vida foi melhorando, mas eu querendo sempre mais.
Cheguei na adolescência muito revoltado com a vida, não gostava de trabalhar e pouco estudava.
Ah pai! Quantas noites mal dormidas proporcionei para ti. Amigos facilmente me levaram para o mundo das drogas, aí tu ficaste mais esperto e me apertaste, era o comecinho. Tu, meu pai, me bateste e chorava. Tuas lágrimas até hoje não esqueço, então comecei a ficar com uma raiva danada de mim mesmo. Tu pai, percebeste e começamos a conversar seriamente e após alguns meses, estava à estudar e trabalhar com afinco. Nossa vida mudou. Era só alegria.
Pai: eu te devo o que sou hoje, um homem de sucesso, honesto e te trouxe um presente feito por mim, o maior presente que um pai pode ganhar quando estiver na tua idade.

TEU NETO

ME PERDOA PAI...

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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Gostas de orvalho


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Se uma gota de orvalho d'uma flor
Cair nos teus lindos olhos de paixão
Acenderá o teu coração adormecido
Com certeza, recordarás nosso amor

Vou nos campos procurar uma flor azul
Retirar uma a uma as gotas de orvalho
Colocar dentro de um vidro de cor lilás
Enviar-te para que tu nunca me esqueça

Ao pegar este frasco ele cairá no chão
 Pequena gota de orvalho cairá nos olhos
Cada gota de orvalho irá se transformar
Num riacho de lágrimas a choramingar

O aroma do orvalho impregnará teu corpo
Sentiras teu corpo queimar de saudades
E tu virás arrependido pedindo pra voltar
Aperto-te no peito, surgirá louca paixão


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A escuridão da alma


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Na escuridão da noite
Saio a vagar minha dor
Caminho entre trevas
Minha alma me despe

E a escuridão permanece
Caio em sono profundo
Um vento forte... sonho
 Com força  me arrebata

Minha alma congela o corpo
Sinto meu corpo arrepiar
Onde estou?...não sei...
Num mundo de solidão

Quero clarear minha alma
Sentir o gosto da vida...
Viver um sonho impossível
Sentir o calor dos raios do sol

Por que estou aqui nessa treva?
Ah! Recordo, amor se foi
Deixando-me só, à deriva
D'uma força maléfica

Minha alma parece aquecer
Vejo pessoas a me sorrir
Lágrimas...choro...felicidade
Pensaram que a morte sorria


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A lenda da Sucuri




É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas.
Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.
Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.
Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Cacos de amor


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 Nosso amor forte era pleno
Como uma sintonia de amor
Era um completando o outro
Numa louca paixão com ardor

O tempo passa teu amor esfria
Teus beijos são rápidos e frios
Percebi tua angústia na vida
Tu não tinhas mais os delírios

Titubeando  a dizer-me sério
Não quero mais ficar contigo
Perdi o chão, coração chorava
Lágrimas engolidas pela alma

Sumiste, restou cacos de amor
Paixões espalhadas. Quanta dor!
Vou varrê-los embaixo do tapete
Para dar-me outra vida abrasante
 

A lenda do rouxinol


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Há mais de mil anos, num suntuoso palácio, vivia o imperador da China. À volta do palácio, havia um enorme jardim e uma floresta, de onde se via o mar. Entre as árvores, um rouxinol cantava maravilhosamente. Muitas pessoas vinham de longe para ouvi-lo, pois seu canto dava alegria a todos.
Quando sua fama chegou ao palácio, o imperador mandou buscá-lo e nomeou-o chefe dos músicos da corte. A partir daí, a vida melhorou muito no império.
Um dia o imperador do Japão ofereceu ao monarca um rouxinol mecânico, feito de ouro e pedras preciosas.As pessoas acharam-no maravilhoso e esqueceram o rouxinol da floresta, que era mais vulgar.
Desprezado, o rouxinol saiu do palácio.Na primavera, as pessoas aperceberam-se que o canto do rouxinol mecânico era monótono e não alegrava ninguém. O imperador da China adoeceu. Quando estava quase a morrer, ouviu o canto do rouxinol da floresta que regressava para o salvar, apesar de ter sido injustiçado. O soberano recuperou a saúde e nomeou-o novamente  a músico chefe da corte.
Mas o rouxinol recusou amavelmente a proposta imperial: valia mais a sua floresta do que a gaiola de ouro. 
Todavia, sempre que fosse necessário, poderia voltar ao palácio, transmitindo bem-estar e beleza a todos.

Pesquisa Google


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Se eu fosse uma estrela


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Se eu fosse uma estrela
Queria ser a mais brilhante do Universo
Se eu fosse uma estrela
Queria ser o Sol para aquecer os corações
Se eu fosse a estrela Sol
Queria moderar o calor para toda a humanidade 
Seu eu fosse a estrela Sol
Queria esquecer um pouco das secas e do deserto
Se eu fosse a estrela Sol 
Queria aquecer o seu gelado coração de pedra
Se eu fosse a estrela Sol
Queria bronzear os corpos dos banhistas nas praias
Se eu fosse a estrela Sol
Queria ficar morno para morar no seu coração
Se eu fosse a estrela Sol
Queria enfeitar de alegria os corações apaixonados
Se e fosse a estrela Sol
Queria conversar com os muitos humanos maus
Se eu fosse a estrela Sol
Queria que as pessoas fossem mais tolerantes
Se eu fosse a estrela Sol
Queria enxugar as lágrimas das crianças abandonadas
Se eu fosse a estrela Sol
Queria pedir ao homem à cuidar bem da natureza
Se eu fosse a estrela Sol
Queria  dizer ao homens ter cuidado pois Sol enfurece
Se eu fosse a estrela Sol
Queria pedir aos homens que se amem como a si mesmos
Se eu fosse a estrela Sol
Queria ver todas as pessoa dos mundo sorrirem pra vida



A lenda do Uirapuru


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O uirapuru, que significa pássaro ornado, é também chamado de maravilha das matas.Quando ele canta, todos os pássaros da mata acodem para ouvir.
É um pássaro de cor escura, com uma mancha em forma de estrela nas costas. Ele tem o tamanho de um pardal e, quando fecha as asas, fica de uma cor cinza.
Quando ele voa, o bando acompanha, atraído pelo trinado alegre, então pousam nas árvores próximas onde está o uirapuru, a fim de ouvirem o canto melodioso dele, todos os demais passarinhos.
O uirapuru leva sorte e felicidade a quem o protege e ouve sua voz maviosa, por isso, os homens procuram saber onde ele vai cantar e ali esperam.
Certas famílias procuram atrair o uirapuru para perto de suas casas, a fim de ter a felicidade consigo.
Ele procura cantar na floresta, como se fosse uma caixa de música., são sons claros como de um instrumento musical. Ele faz intervalos de total silêncio..
Logo a seguir, recomeça com um trinado diferente, que volta a repetir por mais de vinte vezes, a música é simples, mas tem um encanto mágico quando ouvida no silêncio da mata.
É crença de que o canto do uirapuru traz felicidade além de, por si só, alegrar a quem o escuta na mata.
A beleza dessa melodia que a mata nós da através de um passarinho, leva os homens a amarem a natureza.

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Folclore - Lenda do Quero-Quero


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Séculos atrás, o rio Grande do Sul era habitado por tribos de índios que se deslocavam de um lugar para o outro.Quando escasseavam os alimentos onde estavam. eles empreendiam longas jornadas.
Levavam tudo o que possuíam: homens, mulheres, crianças, carregando nos braços os pertences. Por isso, andavam devagar.
Eram obrigados, por causa disso, a dormir debaixo apenas das estrelas, que iluminavam o firmamento.
Cansados da jornada que faziam durante o dia, eles entravam em sono profundo, logo ao anoitecer .Ficavam expostos a animais selvagens, como o leão baio.
Esse animal se aproximava furtivamente, surpreendendo os viajantes que dormiam. A única proteção que eles tinham era uma ave que voa à noite toda em casais.
Essa é uma ave que tem um penacho na cabeça e produz um grito estridente que diz quero-quero. Ao voarem durante à noite, sempre que viam um animal qualquer, produziam o seu grito no trajeto do furtivo caçador.
Esse grito ecoava pela solidão das coxilhas(colinas) e chegavam ao acampamento, dessa forma, os índios acordavam e procuravam proteger-se afugentando todo animal feroz.
Os índios passaram a ser amigos desse pássaro porque ele guardava a noite deles.Pediram aos pajés que  protegessem a essa ave, para que ela nunca fosse perseguida e morta.
Então, os pajés de todas as tribos reuniram-se e rezaram a Tupã. E até hoje o quero-quero é a sentinela das coxilhas do Rio Grande do Sul.

Aviso: deu pane no criar postagens

DEU PANE AO CRIAR POSTAGENS OBRIGADA LUA SINGULAR ALGUÉM SABE O POR QUÊ?

domingo, 5 de agosto de 2012

Folclore - Lenda do Familiá



A lenda do familiá, ninguém sabe, alguns dizem que veio do exterior, chegando ao nordeste do Brasil e foi alastrada, outros dizem que chegou a Minas Gerais.Minha mãe, que era mineira contava-me sempre essa lenda  quando eu a desobedecia que me assustava muito quando era criança peralta. Vou tentar lembrar da lenda.

Há muitos anos, chegou em uma cidade de Minas Gerais um homem estranho e muito rico. Instalou-se numa pousada onde havia uma jogatina a noite inteira, o dono do bar não vencia vender bebidas para os fregueses,então, esse estranho homem começou contar uma lenda:
Vocês já ouviram falar de familiá?Todos responderam que não, então esse homem começou a narrar a lenda:
Familiá é um diabinho que sempre está atormentando as pessoas oferecendo fortunas em troca da sua alma quando elas morrerem.Sabem? Quem quiser fazer um pacto com esse diabinho fica milionário o resto dos seus dias, podendo comprar o que quiser, só que é um pouco difícil.
Para conseguir um familiá, a pessoa tem que encontrar um ovo de galo, que é bem pequenino, encontrando-o, leve-o para casa e quando a quaresma chegar, na  primeira sexta-feira, vá até uma encruzilhada, coloque o ovo debaixo do braço esquerdo, volta para casa e fica deitado durante quarenta dias. A febre que irá sentir, chocará o ovo e no final da quaresma nasce um diabinho de nome Familiá que deverá ser colocado dentro de uma garrafa, guardado em segredo. Quando quiser alguma coisa, solte-o, colocando-o sobre a mão, fazendo seu pedido. Depois guarda-o, arrolhando bem a garrafa. Pronto, seu pedido será atendido rapidamente.
Quando chegar o dia da sua morte, ele virá buscá-lo para fervilhar no inferno, devido a sua ganância.
Existem amuletos, ou melhor, o diabinho que muitas pessoas compram para darem sorte. Será que é sorte ter um amuleto de Familiá, o diabinho da garrafa?

Folclore: O canto do sabiá


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Havia um sabiá que cantava todos os dias ao nascer do sol. Ele saía do ninho no alto da árvore, voava ao redor da copa, depois vinha saudar o dia com o canto.
Perto dali, morava uma menina chamada Bruna que gostava do canto e ficava esperando cada manhã..
Ela só deixava a cama após ouvir o canto do sabiá.
Certo dia, o passarinho não cantou e a menina ficou triste. Ela levantou tarde, embora esperasse, não ouviu o canto: Mais tarde, foi para baixo da árvore procurar o sabiá que não apareceu.
Ela então gritou:
- Sabiá, onde estás?
E nada de reposta.
Daí ela escreveu numa folha seca pedindo ao sabiá que voltasse a cantar e deu ao vento para levar.O vento passou pelos cabelos da menina e levou o bilhete três dias e três noites.
Por fim, o vento encontrou o pássaro e entregou o bilhete.
O pássaro disse:
- Vento, eu fui embora porque tu arrancaste meu ninho dos galhos da árvore. O vento logo soprou para o outro lado e trouxe o ninho de volta.
Logo o sabiá voou até a árvore onde o vento colocara o ninho.
Na manhã seguinte, Bruna acordou com o canto do sabiá.
Lendas e Folclore - EDELBRA

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sábado, 4 de agosto de 2012

Sublime amor


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É aquele que não tem fronteira
Infinito na sua morte certeira
Nasceu casual, permanece ativo
Carrega paixão, é feroz, obsessivo

Uma chama que queima o corpo
Depois da paixão sorriso maroto
É lindo encanto, ó magia de amor

O desespero toma conta, fico cego
Medo que outro roube seus beijos
Embriago e deleito em meus sonhos
Vivo um viver dias o seu aconchego

Um sublime amor é forte e não morre
Se o vulcão não soltar mais suas lavas
Sobra o carinho da paixão que abrasavas

Folclore -Lenda da Gralha Azul


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Certa vez, há muitos anos, houve uma terrível seca. As lagoas e rios não tinham mais água e, por isso, o gado cada dia ficava mais magro.
Então, um fazendeiro que se preocupava com a sua criação, saiu a percorrer os riachos em busca de água para matar a sede dos animais.
Como era um homem prevenido, levou consigo uma espingarda para defender os bezerrinhos do perigoso graxaim.( cachorro do mato)
Muito entristecido com com os prejuízos causados pela estiagem, o dono das terras retornava para casa quando avistou um bando de aves que pousaram perto da mata.
Aproximou-se cautelosamente e desceu do cavalo, deixando-o um pouco distante da mata.
Não resistindo a curiosidade e a fim de afugentar a tristeza que dele tomava conta, dirigiu-se apressadamente ao local onde haviam passado os pássaros.
Logo adiante, o homem deteve-se à sombra de um pinheiro e, assim, pode contemplar as pequenas aves que ali estavam.
Percebeu logo que se tratava de gralhas azuis, aves aliás nativas daquela região. Notou também que elas revolviam o solo com o bico.
Num ato impensado, ele fez pontaria e puxou o gatilho da espingarda. No entanto a arma explodiu e sobre ele caíram resíduos de pólvora e chumbo. Tentou caminhar, mas uma forte tontura o fez cair.
O desastrado caçador ali ficou, desacordado por algumas horas. Só despertou quando o sol se escondia atrás da mata.
Ao acordar, como de um pesadelo, ainda pensou atirar; porém. um alvo luminoso veio até ele na forma de duas asas brilhantes e um peito sangrando.
Ao ver diante de si uma gralha azul, ele deixou cair a arma, enquanto a ave dizia:
- Assassino!
Ele permaneceu mudo, e a ave prosseguiu:
- Eu, humilde avezinha, faço elevar-se toda esta floresta. - Com meu trabalho, multiplico as árvores que um dia vão te servir. - Agora, venha comigo.
Alguns metros dali, a gralha mostro-lhe uma pequena cova com um pinhão dentro, a ponta mais fina para cima.
- Este é meu mister - disse ela.
E desapareceu ante o surpreso caçador.
Daquele dia em diante, o fazendeiro passou a plantar pinheiros em toda a extensão de suas terras. E repetia para si mesmo:
- Quero valer mais mais do que um homem. - Quero valer uma gralha azul.
Lendas e Folclore - EDELBRA

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Flor de cactus


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À medida que o homem vive, com sua ganância e tornando-se mais cruel, pois só é material, destrói a natureza, a sua beleza natural, o verde, as orvalhadas flores e o perfume que impregna toda uma natureza que poderia ser um pouco mais natural, ou seja, o retirar daqui e replantar ali. Mas não, o fogo escurece a floresta, numa nuvem criminosa de fumaça, matando o que Deus nos deu de presente e os lindos animais, que nesse instante parecem correr em círculo, procurando uma saída do inferno que o homem os atirou e, não encontrando caminho, morrem carbonizados pela crueldade do homem que está perdendo a consciência e o amor a si próprio e a toda humanidade.
Meu Deus! Dizem que os animais não têm inteligência, pelo contrário, a maioria dos homens tem dentro de seus cérebros cifras regadas a sangue para chegar, atropelando seu irmão, ao último degrau de uma escada que o levará a riqueza e a fama, esquecendo tais pessoas que a escada é feita pelas ações do próprio homem e, se ela não for bem feita, alguns pregos podem desprender, fazendo com que a escada caia e caindo com ela seus macabros objetivos.
Quanta ilusão! Num dado momento sem que esperemos a morte bate às nossas costas e, você homem cruel chorará um choro doído, mas de nada irá adiantar debulhar em lágrimas, ajoelhar e pedir a clemência, prometendo melhorar suas ações aqui na Terra: a morte não se vende e o levará espetado em sua lança à ser queimado no fogo do inferno, e no seu caminho até lá, irá lembrar tudo o que fez de mau em sua vida e o arrependimento chega fora de hora. A sua hora chegou...não adianta mais.
Mas nem tudo são sofrimentos: a vida continua e que tenhamos consciência que temos uma única vida, por que desperdiçá-la com tantas ambições? Vamos moldá-la para o bem, regá-la com o amor ao seu irmão, ajudando-o nas suas necessidades e não querendo abarcar o mundo, porque ele é de todos os seres vivos e, não adianta querer ser o melhor, pois para Deus você é o que de bom semeou.
Portanto, nossa vida aqui na Terra é árdua, cheia de espinhos, mas se você for bom, conseguirá andar entre os espinhos dos cactus e tocar com as mãos, a suavidade das suas flores.
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Alguém sabe o por quê?


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Eu gostaria de saber porque uma postagem muito visualizada, vai baixando as visualizações quando ela para um pouco de ser visualizada? Por ex: eu tenho uma postagem: Flores do Campo de 31/10/10 que é o carro chefe de todas as postagens.Na contagem das postagens que eu postei dias atrás, ela estava com 8554 e hoje com 8552 e nas postagens que entramos para editar ou excluir ela está com 8750. Por que isso acontece?
Se alguém souber, por favor me esclareça.
Obrigada
Lua Singular

Lenda das amazonas

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As amazonas eram uma tribo de mulheres que foram encontradas pouco após o descobrimento do Brasil.
Elas habitavam a foz do rio Janumbá, no interior da floresta amazônia. Eram muito brancas e altas. Seus cabelos eram longos, que desciam até o calcanhar. Na cabeça usavam cabeças usavam coroas douradas.
Suas vestes eram feitas de finíssima lã que era tecida por elas mesmas. Elas sabiam atirar arco e flecha e se alimentavam de frutas e raízes.
As amazonas eram muito numerosas, que se dividiam em setenta aldeias.As aldeias eram protegidas por altas cercas e portas feitas de pedra.
As amazonas tinham uma rainha que governava todas as aldeias. Essa soberana se chamava Canhori.
Nas cidades havia casas onde elas agradeciam a luz do sol. Eram chamadas Caranaí.Essas casas tinham assoalho de madeira e teto pintado de cores vivas.
As mulheres das aldeias usavam como enfeite objetos feitos de metal e de madeira, para uso em suas casas. Fabricavam também objetos de ouro e prata para adorno.
Muitos índios trabalhavam para elas, mas moravam fora da aldeia.
Algumas tribos de índios, distantes, aonde chegava a fama da beleza das amazonas, faziam longas viagens para conhecê-las.
Esses viajantes partiam jovens de suas próprias aldeias e retornavam velhos, tão longa era a distância de onde vinham.
Lendas e Folclore  EDELBRA

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Folclore -Lenda da Vitória Régia


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Havia um índio do Amazonas que, além de forte e valente, amava sua tribo.
Vendo nele um jovem que, além de destemido, era dedicado aos irmãos e à natureza, o cacique achou que seria digno de substitui-lo.
O índio conhecia palmo  palmo a mata e os rios. Sabia também onde ficavam as melhores clareiras na mata para ali poder acampar sua tribo.
Um dia, chamou-o e lhe disse:
- Já estou velho. - Doravante tu deves conduzir a tribo.
Ele conhecia como ninguém, o grande rio quando cheio e quando as águas se recolhiam.
Ele também era um hábil remador. Por isso, quando era necessário buscar alimentos para os habitantes da mata, lá ia pelos braços do rio, sem nenhum temor.
Desde que assumiu o destino da tribo, o novo cacique escolheu uma companheira índia, que sentia também uma grande atração por ele.
O casamento foi com muitas festas, frutas e flores, tal como era tradição daquele povo.
Passado alguns meses, toda a aldeia aguardava o nascimento do filho do jovem cacique.
Ao chegar a hora esperada, a índia para decepção de toda a tribo, não deu à luz a uma criança. Então os índios mais idosos foram falar com o pajé.
O pajé era o sábio da tribo. Da sua boca saíram estas palavras:
- Amanhã, antes dos primeiros raios do sol, o cacique deverá ir à margem do rio. - Lá, sobre as águas, estará uma planta cujas folhas gigantes têm a forma de gamela arredondada.
- As flores dessa planta são brancas, mas quando o sol  brilhar, elas ficarão cor-de-rosa.
- Então verás, cacique, que logo elas se transformarão numa criança que estará deitada à larga folha.
- Tira teu filho sem danificar a folha e colhe as sementes, que ali também estarão, para alimentar a criança.
- Depois, espalha pelas águas as sementes que sobrarem. Isso trará felicidade à tua tribo e dará mais beleza aos rios.

                                                  Lendas e Folclore
                                                  EDELBRA
Como estamos no mês do folclore, vou dosar uma lenda e uma poesia de minha autoria.