quinta-feira, 11 de abril de 2013

Olhem a poesia abaixo




ATENÇÃO

QUANDO EU REEDITO UMA POSTAGEM
ÀS VEZES, ELA NÃO APARECE
NA LISTA DE BLOG

MAS ELA ESTÁ LOGO ABAIXO

OBRIGADA

LUA SINGULAR


O sol só brilha pra quem tem perseverança: reeditando



Você que está sentado no sofá desanimado
Só reclamando da vida. Acorda !
O mundo está aí para você descobrir
Não acomoda, nada acontece por acaso

Ninguém vai bater à porta da sua casa
Para perguntar se você precisa de algo
Só você tem que sair à procura
De alguma coisa em que possa realizar

Não fique em desalento de braços cruzados
Vá à luta, trabalhe e se especialize muito
Estude com afinco, corra atrás dos seus objetivos
Para que o sol possa brilhar durante sua vida

Ficar sentado no sofá, à espera que o maná caia dos céus
Só haverá retrocesso e muitas desilusões para você
Pois ninguém irá lhe oferecer um excelente emprego
Se você, meu amigo, já se apaixonou pelo seu sofá


Dorli Silva Ramos

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Reeditando: Os murmúrios na Floresta




 É noite, e na escuridão d'uma densa floresta me encontro, o meu espectro está perdido, vagando entre o gorjeio dos pássaros, o coaxar dos sapos e os assobios das muitas serpentes. Ao chover, chuva miúda que cai no chão, forma charcos.
 O barulho das folhas quando bate a chuva me estremece, sinto meu corpo esfriar, meu rosto molhar e nada de medo. Noite fria, meus pés congelam, mas não tenho fome. Sou o fantasma da noite, o guardião dos animais da floresta.
 Não tenho asas, caminho no chão entre charcos e galhos, pés calejados, corpo gelado e coração aquecido. Sinto o perfume da terra, das folhas molhadas e velo diariamente o sono dos belos animais.
 Está chegando o alvorecer, rapidamente saio da floresta, é hora do meu merecido repouso matinal...
 Por volta do pôr do sol estarei novamente a serviço dessa linda floresta à ouvir todos os seus lindos murmúrios.


Dorli Silva Ramos

A vida é como um trem em movimento


Maria Fumaça

Nossa vida é como um trem em movimento
Entramos nele quando somos bebês
Ao chegarmos à primeira estação
Já somos lindos jovens rebeldes

No caminho até a segunda estação
Muitas mudanças nos acontecem
Conhecemos o amor e as desilusões
Mas temos que continuar até chegarmos
A terceira estação

Nessa estação já estamos mais maduros
Trabalhando muito conseguimos nos casar
Com uma bela mulher ao nossos olhos
E os filhos vão nascendo

Com esses fedelhos temos que chegar
Até a quarta estação e, já crescidos
Nos abandonam na última estação
Que solidão!

É o fim da linha o trem está velho
Não consegue mais o seu movimento
Pra chegar novamente
A primeira estação

terça-feira, 9 de abril de 2013

Ironia: adjetivo escabroso


irc3bnica

A ironia é uma forma sutil e elegante de tentar derrubar um gigante e, o mais engraçado é quando as pessoas fazem que não entendem essas palavras por entre linhas, pois têm muito mais coisas importantes na vida do que escorregar com o irônico a descida do fracasso. Ela sabe, mas se cala...é a voz da inteligência que se faz presente na vida dessas pessoas altruístas.
Um ser irônico, acorda diversas vezes à noite pensando em quais artimanhas usar para tentar capturar sua presa, só que ela se faz de imbecil para saborear toda raiva que acumula na sua pouca razão. Um ser irônico não tem o sono dos anjos.
Acorda: a ironia só leva a má querência. Mais cedo ou mais tarde essa ironia vai incomodar e os amigos  sumirão da sua vida e amargará uma doída desilusão. Aí, não adianta mais exclamar: o que foi que fiz...




Dorli Silva Ramos


O bailado nas nuvens



bernaa

O céu estava claro e lindo
Nuvens brancas se encantavam
Com o bailado da deusa do ar
Numa perfeita harmonia

O sol se afastou um pouco
E no vaivém do seu corpo esbelto
Seu rodopio encantava o céu
Suas vestes de cor tal as nuvens
Deslumbravam nosso olhar

Todos na terra pararam à olhar o céu
Um espetáculo esvoaçante no ar
Ouvia-se ao longe o som do violino
Um bela mulher a bailar nas nuvens

Num ímpeto a música para
Ela sorriu e todos pasmaram
 Deixou de ser uma mulher 
Virou a nuvem mais linda do céu


Dorli Silva Ramos

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Outono e inverno




Sinto uma tristeza enorme
Quando chega o outono
As folhas secas caem no chão
Assim como as esperanças

Rosas ao me ver chorando
Não aguentando minha imensa dor
 Murcham e caem por terra
Só para não ver meu sofrimento

As borboletas vêm avisar
Que logo o inverno irá chegar
Com ele virá um amor
Para aquecer o triste coração

Volto para casa com esperanças
Não demorou muito tempo
 O inverno bateu a minha janela
Meu peito se alegrou de emoção

Passeando onde as rosas morreram
Vi linda rosa sorrir para mim
Uma pétala cai no chão gelado
Alguém a pegou para mim

 Olhar era sereno e esverdeado
Senti o seu cheiro de amor
Beijou meus lábios com ternura
Ali nasceu um grande amor


Dorli Silva Ramos

Vale a pena sonhar!!



Sonhar faz bem ao espírito
Quando o sonho é realizável
Nunca sonhe com o impossível
Para não machucar o coração

 O irrealizável é só na imaginação
Conversar com as estrelas
Beijar fadas com asas coloridas
Voando seus lindos sonhos

Se sonha em ser um ótimo médico
Tem estudar até o seu limite
A exaustão tem que ser dobrada
Para ser o melhor dos médicos

Se quer ser apenas um boêmio
A sua escola é o bar e o violão
Sua casa será a rua deserta
Seu colchão um banco qualquer

Dorli Silva Ramos

domingo, 7 de abril de 2013

Para minha amiga



Você nasceu para brilhar
Mais do que estrelas no céu
Brilhe a sua alegria de viver
Brilhe seu talento 

Pois como diz o tópico acima 
Quem tem luz própria incomoda
Quem está no escuro
Da sua própria ignorância

Quando você aparece
Os dias são intermináveis
Da sua boca saem doçuras
Que aquecem meus dias

Você é linda por fora
E por dentro incomparável
Fez meu viver mais feliz
Obrigada por existir

É para cada amiga que consegui na Internet
Um buquê de rosas 

Dorli Silva Ramos

sábado, 6 de abril de 2013

Olhando meu interior



Hoje quero parar de sonhar o impossível, entrar dentro do meu eu e, com os olhos bem atentos conseguir nadar nas minhas artérias até chegar ao meu coração, pois ele está machucado por um amor malvado que sem piedade me disse adeus.Passar um remédio na ferida e seguir viagem até meu cérebro e conversar com ele, dizer-lhe que tenha mais equilíbrio nas suas emoções para eu não sofrer.
Quero entrar dentro dos meus neurônios, separar os bons e aprofundá-los na grandeza de saber amar como a simplicidade do sorriso d'uma criança, procurar entender mais as intenções de meus amigos e inimigos e, a partir daí, achar um caminho mais equilibrado para poder conviver comigo mesma e com os outros com  mais prazer. Prazer de poder sentir uma saudade gostosa, de uma data inesquecível e saborear o amor até a sua última gota de sangue.
Não estou procurando a perfeição e sim um modo mas simples de dizer que gosto de estar aqui, madrugada adentro escrevendo minhas alucinações, meus devaneios, minha enorme vontade de achar um anjo que distribua dignidade e amor fraterno aos homens de corações acorrentados pelo desamor d'uma vida de sofrimentos e que encontrem forças dentro em si mesmos num turbilhão de paciência e boa vontade para poderem almejar a alegria e tempo para um simples bate papo ou até ajudarem a tomar uma decisão na vida sofrida de um irmão.
Sei que é um sonho impossível e cá fora a luta para almejar o mínimo de amor que iguale nossos irmãos a um só sonho é quase uma utopia: vida digna para todos e mais amor no coração.


Dorli Silva Ramos

Blogagem coletiva - Dois anos




  Eu sou Joice, batalhadora, nasci numa favela do Rio de Janeiro e todos os dias na chegada do pôr do sol, desço o morro para trabalhar numa boate no centro da cidade como garçonete.
 Nunca tive nenhuma pretensão de ser prostituta, pois queria ganhar dinheiro, guardá-lo para fazer um curso de teatro que iria começar em poucos meses.
  Meus pais dobraram seus serviços na banca de peixe na feira para me ajudar no curso.
 Uma noite, servindo as mesas como de costume, um homem desconhecido pediu-me um copo de vodka e prontamente fui satisfazer seu desejo, chegando perto da mesa disse: senta. Sentar por que perguntei, meu trabalho é apenas servir bebidas e petiscos. O homem sorriu e pediu-me: por favor sente só um pouquinho preciso falar-lhe. Então sentei.
 Conversando comigo com muito respeito disse que precisava de uma atriz protagonista para atuar em seu teatro itinerante de uma temporada por dois anos pelo mundo e ela tinha todas as características para a vaga.
 Disse da minha situação e a economia que estava fazendo para um curso de teatro. Ele mui gentilmente pagou meu curso de teatro à descontar no meu salário como atriz. 
 Agora, depois do curso, estou pronta para atuar no Teatro Itinerante.
 A peça do teatro era: "Descendo o Morro", peça essa que ganhou fama mundial, graças a minha força de vontade, a economia de meus pais e o empréstimo do dono do teatro, Henrique, já na sua meia idade, em dois anos tornei-me protagonista mais requisitada desse teatro e nesse ínterim conheci quase o mundo todo em dois anos. Foram dois anos de muito sucesso que tive como atriz de teatro. Espero ter sucesso em outras peças por muitos dois anos da minha vida.
 Só algo deixou-me intrigada: por que Henrique procurou a mim? Vim a saber pela minha mãe que já fazia dois anos que ele queria me conhecer, era sua filha, mas minha mãe escondia o endereço de medo que me fizesse algum mal.
 No outro dia cheguei perto de Henrique e disse: 
 -Por que me procurava por tanto tempo? Ele respondeu: 
 -Porque há dois anos fiquei sabendo que tinha uma filha  que morava no alto do morro.
 Abracei e beijei meu pai e com toda a convicção lhe disse: 
 -Pai, os melhores dois anos da minha vida passei em sua companhia no teatro, pois foi nele que me realizei como atriz e conheci uma pessoa genial: você, meu pai.





Dorli Silva Ramos


Minha participação na BC- Dois anos " Escritos Lisérgicos"
( Christian Van Louis)
http://escritoslisergicos.blogspot.com.br

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Romance inacabado





Conheci meu amor passeando num bosque e entre olhares insinuantes nos aproximamos. Meu Deus! Fiquei extasiado tamanha beleza do seu olhar e sua meiguice que impregnava todo o seu ser. Uma mulher maravilhosa. Meu coração acelerou e nunca poderia imaginar que no prazo de um ano estaríamos casados, vivendo uma vida cheia ilusão, paixão e amor.
Alugamos uma pequena casa e lá dentro colocamos o nosso amor para se perpetuar até além da morte. Foi esse o nosso pacto ao adentrarmos na nossa pequena "mansão" como ela dizia.
Ah! Vitória, quantas ilusões tínhamos a dois, até que um dia, você dormindo como uma princesa, levantei-me sorrateiramente e comecei a rabiscar um romance, só não tinha colocado o nome e, assim toda a noite escrevia todas as alegrias e amarguras da nossa vida. O tempo foi passando...10 anos. Rabisquei no romance a nossa felicidade: o dia do nascimento do nosso filho Ricardo.
A vida começou a melhorar, compramos nossa casinha, você ensinava inglês em casa para não deixar nosso filho com ninguém, pois era mãe coruja e uma delícia de mulher.
O romance começou a se estender, mas naquele dia...eu não escrevi mais nada. Minha amada morreu de parto junto com nossa filhinha.
Nunca mais escrevi e o tempo passou...mais 4 anos, meu filho já com quatorze anos achou aqueles escritos e sem me dizer nada, levou-o para seu quarto. Mandou editar o livro sem o final. Nesse livro  ele colocou o nome: Romance inacabado.
E logo que foi editado o primeiro livro, enrolou-o  e deu-me como presente de aniversário, abri o pacote fiquei extasiado quando vi a capa do livro, nela havia gravado uma linda mulher com uma rosa da saudade.
Ao abrir o livro, não acreditei, por uns momentos fiquei feliz ao ver minha vida estampada naquele livro sem final e o nome dado ao mesmo que muito me emocionou. Muitas lágrimas de saudades caíram, uma na rosa que sorriu e outras nos lindos olhos azuis da minha doce e única mulher que amei. Amei não, amo.
O livro foi um sucesso e, por quem passasse em frente a minha casa me via sentado à cadeira de balanço lendo sempre o mesmo romance.


Dorli Silva Ramos

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Mulher dissimulada




Com olhos sonolentos és esperta, uma doce meiguice ao falar, delicadeza abraça dengos, chora um choro de crocodilo, mas quase ninguém percebe.
Sua presa fácil é o homem que escolher, faz dele o que quiser e, sem que ele perceba o leva à destruição ou loucura, fazendo dele seu cãozinho de estimação.
Não é muito difícil para outra mulher desmascará-la, pois seu hálito tem cheiro diferente, suas salivas secam, gesticula suas mãos ao vento, é doce e carinhosa com todos.
O homem demora mais tempo para perceber que tem ao seu lado uma cobra peçonhenta, mas ela sorrateiramente o leva a loucuras de paixões e, depois debruça em seu colo como criança desprotegida. Pensa: ela é boa e precisa de mim.É inteligente, sabe o que quer e só vive o presente, pois no futuro sempre haverá  alguém para assegurá-la em troca de suas urgias no seu ninho de amor. Mas como tudo na vida tem tempo de validade, sua dissimulação será descoberta e ficará à deriva na vida.
Cuidado mulher dissimulada, nessa tua vida sem amor, ao envelhecer sentirá que não viveu uma vida de plenitude, aí o tempo não lhe permitirá voltar e amargará uma triste solidão.

  
Dorli Silva Ramos

Tenho sede



Tenho uma louca sede de ti
De beijar tua boca
Apertar-te em meu peito
Te possuir por inteiro

Saciar meus beijos ardentes
Tenho desejo de ti
 Sangue ferve nas veias
Suo só em pensar

Entrelaçar-te nos braços
Beijar o teu peito
Apagar minha loucura
Relaxar no teu corpo nu

Tenho sede de tê-lo agora
Sem reservas e malícias
Volte logo amor
Venha matar meus desejos


Dorli da Silva Ramos

Reeditando: Rosa vermelha


No lindo jardim da vida
És a mais bela, mais sutil
Tua cor assemelha o sangue
Que é vida e da prazer

Viva a rosa vermelha 
Sacudindo os sonhos perdidos 
Vigorando o amanhecer

Rosa, rosa, eis que és aveludada
Tal a pele de um bebê
Se murchares virão outras 
Que saudades terei de ti

Nos jardins da vida
Um dia irei te encontrar 
Os meus olhos brilharão
Como brilha o teu encantar

Nessa poesia te enobreço
Pois rosa é como o tempo
Morre hoje para outra 
Ressurgir amanhã

Um buquê de rosas vermelhas
Irei sempre admirar
Pois muito irei recordar
E rever-te. Oh! rosa vermelha
bela e aveludada

Na minha sonolência eterna 
Tu e outras virão me velar
Mas a que segurarei na mão
Serás tu, rosa vermelha aveludada

Dorli Silva Ramos

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Conversando com a lua...



A casa silenciosa
O quarto vazio
Roupas pelo chão
Só eu e a solidão

Não quero ficar só
Vim conversar contigo lua
Dê-me um tempo curto
Pra eu me desabafar

Vou riscar da minha vida
Esse amor que só fingiu
Amor que não existiu
Ah! Saudade dói

Vou virar o mundo
Mas irei de achar o amor
Quem sabe está na estrela?
Ela sorri para mim

Volto para casa
Pra tentar adormecer
Ouço um barulho
És tu no quarto
Pedindo o meu perdão

Sofregamente não dei
Vá, aqui não é teu lugar
Da minha boca sai perdão
Uma única vez


Dorli Silva Ramos

Quando o amor acaba...





O amor acaba quando o relacionamento já não tem mais o mesmo sentido dos primeiros beijos; os problemas da vida, do querer sempre mais, da paixão exagerada por uma outra atividade, fazendo do nosso parceiro um segundo plano. É um bom dia e um beijinho rápido ou um ciúme doentio de querer que seu amor fique o dia inteiro paparicando, esquecendo que tem trabalho, amigos e muitos outros compromissos.
Assim nessa desconfiança o amor vai mornando, as paixões não têm mais aquelas ebulições e o diálogo fica cada vez mais curto. E o que fazer? Não tem mais jeito, deveria ter feito antes, regado com palavras de elogios um para o outro, sem querer ser o protagonista, o dono do talvez amor recebido. 
O tempo não só desgasta o corpo, tornando-o flácido, adquirindo grandes sulcos pelos problemas e tempos vividos, calados, sofridos, amargurados...Ninguém merece, temos que ter consciência que a a flecha do cupido não acerta mais nenhum dos dois corações, tornando-os tristes e sem nenhuma vontade de ficar junto com a pessoa que outrora amava e, por estupidez do homem ou da mulher, esqueceu de regar com carinho esse canteiro de amor.
O amor não foi adubado com o cuidado que merecia, agora não adianta chorar, suplicar, pois seria uma humilhação de ambas as partes. Mas existe uma solução: Ama-se mais de uma vez.
Portanto, se quiserem que o amor não acabe, cuide dele com carinho, faça dele a página principal do seu livro predileto.


Dorli Silva Ramos

terça-feira, 2 de abril de 2013

Reeditando: Raciocínio Lógico para crianças



1) Numa caixa azul havia 180 elásticos e numa caixa vermelha 120. Tirei 51 elásticos da caixa azul, usei 38
e coloquei os demais na caixa vermelha. Depois disso, que caixa ficou com maior número de elásticos? Com quantos a mais que a outra?
Como fazer com crianças da 4ª série:
Desenhar dois quadrados, um com o contorno azul e outro com o contorno vermelho. Efetuar as operações dentro dos quadrados e uma fora.

180-51= 129

120+13= 133   


133-129=004 
2) Uma fábrica de automóveis monta 18 veículos por dia. Aos sábados o pessoal da fábrica trabalha só meio dia, nos domingos, não trabalha. Quantos automóveis são montados em uma semana?

18x5=90
sábado=9
Resposta: 99 automóveis


3) Num cinema com 570 lugares, a primeira sessão começará em poucos minutos. Já entraram 295 pessoas e, do lado de fora há uma fila com 333 pessoas. Quando o cinema lotar, todas as pessoas da fila terão entrado ou algumas deverão esperar pela segunda sessão? Quantas?

570-295= 275
333-275= 058
R:  58 pessoas da fila terão que esperar pela segunda sessão.

4) Meu avô está com 66 anos. Ele é 55 anos mais velho que eu e 30 mais velho que minha mãe que tem 30 anos.
a) Quantos anos eu tenho? 11 anos
b) Qual é a idade da minha mãe? 36 anos
c) Em que ano nasceu meu avô? 1945

66-55= 11              66-30= 36             2011- 66 = 1945

5)  Oito crianças compraram juntas um saco com 300 bolinhas de gude. Enquanto foi possível dividiram igualmente as bolinhas e, no fim, sortearam as bolinhas restantes para uma delas. O sortudo foi Márcio. No total quantas bolinhas ele recebeu?

300:8 = 37 e sobra 4 de resto                   37+ 4 = 41

Resposta: Márcio recebeu 41 bolinhas

ARME AS OPERAÇÕES

GOSTARAM?

Houve um problema com essa postagem editada em 21/06/ 2011, por isso que estou reeditando. 

 Dorli Ramos

Aconchego feliz!




Longe da "parafernalha" da cidade grande
À sentir o perfume desse lugar paradisíaco...
Agora somos os donos desse cantinho feliz
Depois de muitos anos trabalhados

Aqui temos tempo de pensar em nada
Vivemos à sentir a fragrância das matas 
Acordando com o chilrear dos belos pássaros
Anunciando o crepúsculo do amanhecer

Logo, bem cedinho, tomamos café reforçado
Remexendo as brasas do fogão a lenha
Saímos de mãos dadas à apreciar o belo recanto
De repente ouvimos Maria gritar: almoçar!

Sempre foi nossa fiel companheira no trabalho
Sentamos para almoçar aquele franguinho
Hum! Que delícia! Com polenta; nada sobra
Ela é ótima cozinheira, é a dona da cozinha

Aos sábados vamos as compras na cidade
Maria é quem dirige o carro, é mais nova
E no anoitecer vamos ver o maior espetáculo
O espetáculo dos raios coloridos do pôr do sol


Dorli Silva Ramos

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Carta guardada no baú





O tempo passou rapidinho, nem percebi que meu bebê já fez dezoito anos  é uma linda jovem, inteligente e bonita como o pai...Pai?
Eu era uma jovenzinha ingênua e linda que foi fisgada por Artur, lindo jovem que trabalhava numa companhia itinerante de asfalto, jogou-me seu olhar sedutor, fiquei seduzida e na minha ingenuidade marcamos um encontro à tarde num barracão abandonado, onde à noite todos os empregados subalternos atiravam seu colchonetes no chão, e muito cansados, dormiam.
Foi numa tarde de outono, onde meus passos acelerados entre as folhas secas caídas no chão, faziam um barulho gostoso de se ouvir. Cheguei.
Perto do barracão, Artur veio ao meu encontro com aquela pele bronzeada pelo sol escaldante e seus olhos verdes, chegando perto beijou meus lábios, estremeci, pegou em minhas mãos e adentramos ao barracão.
Chegando, no chão vi um colchonete novinho cheio de pétalas de rosas. Ali mesmo começou sua urgia e vagarosamente me possuía, pois era minha primeira vez. Beijou-me com uma delicadeza incomum nos homens de antigamente. Me apaixonei.
Então, Artur marcou outro encontro no outro dia no mesmo horário. As horas não passavam, mas finalmente no outro dia, passando na mesma trilha de folhas de outono, só notei uma diferença: as folhas estavam molhadas, choveu à noite e eu nem percebi.
Entrando no barracão vi uma carta num colchonete. Peguei-a e, com o coração acelerado saí correndo entres as folhas molhadas, ali mesmo sentei e li.
Minha querida bobinha:
Você foi mais uma da coleção de mulheres que possuí nesse meu trabalho itinerante. Foi bom, mas adeus.Chorei, minhas lágrimas juntavam-se com ás águas da chuva, formando ali uma poça de decepção.
Hoje, já refeita e bem casada, fui fazer uma faxina no meu baú, encontrando a carta de Artur, não chorei, pois meu coração estava cicatrizado, ateei fogo nela, pois há tempos já tinha virado mais um capítulo da minha vida.


Dorli Silva Ramos

Doce amor




Nessa fuga do pôr do sol
Sinto o teu amor perto de mim
Fecho os olhos sinto o teu calor
Meu peito tem compasso lento

Amor, estou apenas te enaltecendo
Os teus carinhos sinto na pele
Tua fragrância é indescritível
 Lábios  sedentos pedem beijos

Teu toque em meu corpo é viril
 Me estremece de louca paixão
Coração fica em discordância
Quero logo beijar os teus lábios

Sinto teu toque nos meus cabelos
Vira meu corpo com carinho
Com um delicado abraço me diz:
Tu és meu único doce amor

Dorli Silva Ramos